segunda-feira, 29 de março de 2010

Samba que agoniza


Samba...agoniza mas não morre
É ginga de poeta sofredor
Que rabisca a sua dor
Na mesa de buteco....

Enquanto houver um mal de amor
O samba não vai morrer, não senhor
Porque ele é a forma de expressão
Que o poeta tráz no coração

Entre o batuque do tantã
E o lamento agoniado da cuíca
O Poeta cantador
Expõe a todos o seu amor

Samba de morro ou de raíz
De favela ou da cidade
Sempre haverá uma batucada para lembrar
De um coração apaixonado

O samba agoniza...mas não morre
E o poeta escreve para o cantador
Que solta a voz e a emoção
Em forma de um belo samba canção

(Nane-29/03/2010)

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