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quarta-feira, 24 de março de 2010
Justiceiro vil
Incólume e ingênua acreditei no Cavalheiro de Cervantes
Cega, surda e apaixonada não percebi que ele era nada
Imaginei-o cavalheiro
Mas não passava de mero cavaleiro
Menino tolo e mimado na net
Que se melindra e se julga justiçeiro
Defende as mocinhas do infante fake destruidor
É o Dom Quixote do mundo virtual
Homem justo de atos irretocáveis
Sua honra e seus princípios são primordiais
Os sentimentos...esses que se danem
Ao justiceiro as glórias e louros da justiça feita
É Dom Quixote sem a lança
A arma de fogo fica melhor em suas mãos
Ameaça a todos que não primam por suas ideias
Sancho Pança se envergonharia de escudá-lo
Vai menino altivo e arrogante
Não morrerei se por ti fui preterida
Sua injustiça é o que de fato incomoda
Mas justiça não pertence a esse mundo Wil
(Nane-24/03/2010)
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