terça-feira, 9 de março de 2010

No olho do furacão

Tsunami que vem...arrasa sem piedade
Destrói tudo o que vê pela frente
Acaba com minha vida como se ela fosse de papel
Tsunami desumana....que me mata sem piedade

Passa por mim como um dilúvio devastador
Ventos que sopram, nunca a meu favor
Não tenho mais vontade para remar na direção contrária
Apenas a vontade de me deixar entregar

Me falta o fôlego necessário para lutar
Estou no olho do furacão
Então, ou eu me emendo e volto a tona
Ou ele consegue me engolir de uma vez só...

O instinto de sobrevivência me acende a lâmpada fosca
Tsunami, furacão, tormenta que me invade
Tenho que ter forças para derrotar quem quer que seja ela
Agora o cansaço me domina inteiramente...vou lutar mais tarde

Amanhã pode ser que eu esteja mais forte
Pode ser que encontre os motivos que procuro
Quem sabe a mão de Deus não toque a minha?
Por hora vou me recolher e descansar...

(Nane-09/03/2010)

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