terça-feira, 30 de novembro de 2010

A sereia das Gerais



Ela é assim...
Meiga e suave
Doce e querida
Menina e mulher

Vive nas Gerais
Onde não tem mar
Como por encanto virou sereia
Quem precisa então de mar?

Se nas Alterosas majestosa
Desirre reina e encanta
Com seu sorriso iluminado
E seu coração abençoado

Seu time Desirre,
Tornou-se parte de você
E os amigos que te acompanham
Tenha certeza..., te amam

Sou feliz por esse previlégio
De gozar da sua amizade
E agradeço de coração
Fazer parte da sua realidade

(Nane-30/110/2010)

Brindando ao Rio


Novos ventos que sopram
Trazendo esperanças no novo dia
O sol lá fora brilha sorrindo
E pássaros cantam a liberdade com alegria

A algazarra da natureza explode
Em sons ensurdecedores
É o mar que quebra na praia
Enquanto gaivotas gritam anunciando um cardume

Crianças sem medo brincam
E correm na areia da praia
O dia promete ser feliz
É assim o dia que eu quis

Um belo dia de sol
Pra ser curtido por inteiro
Um brinde da natureza
A esse espetáculo de beleza
Que é o Rio de Janeiro!

(Nane-30/11/2010)

Conflitos de mãe



Quem é ela?
Que pari o rebento entre o choro e  risos
E nunca mais é dona de si...
Que alimenta seu filho do próprio néctar
E o embala para dormir...
Que perde seu sono para o dele velar
Enquanto ele dela precisar...
Quem é ela?
Que vê o filho crescer e dela mais e mais exigir
Na adolescência complicada...
Que se entrega e se estraga por ele
Cada vez que abre mão do próprio sonho...
Que deixa na vitrine o vestido tão caro e sonhado
Pelo celular novinho do filho amado...
Quem é ela?
Que sonha com a faculdade que não cursou
Para que ele pudesse isso, por ela realizar...
Que se entrega noites a fio na febre que dá
No menino que está a estudar para o vestibular
Quem é ela?
Que não percebe a vida passar
Até que um dia seu filho se vai
Seus sonhos ficam pra trás
E ela se olha no espelho...
Seus olhos perderam o brilho
Seus cabelos embranqueceram
Suas mãos tem manchas senis
Seu corpo não é mais violão
E seu filho não lhe deu opção...
Quem é ela?
Que ama incondicionalmente
Que sente a separação
Do rebento que lhe arrebenta o coração
Quem é ela?
Que sente saudades de si
Da vida que deixou de viver
Mas nunca a ponto de se arrepender
Quem é ela?
A mãe!
Apenas uma abnegada mãe envelhecida...

(Nane-30/11/2010)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Duas mães


Rebeldia ou revolta
Impaciência ou cansaço
Saudades do tempo de menina
Saudades de minha mãe

Vontade do seu colo
Ou mesmo do chinelo
Que teimava em tentar me corrigir
Sem nunca conseguir

Saudades da mãe vigorosa
Que impunha respeito com o olhar
Tristeza de ver a mãe hoje tão chorosa
Por não poder mais andar

Só saudades da minha mãe de outrora
Só piedade da minha mãe...agora

(Nane-29/11/2010)

Platônico amor


o meu amor é assim
Platônico sim....mas amor
Não posso tocá-lo
Nem mesmo olhá-lo
É uma imagem que aprendi a amar
E com ele eu sonho
Um dia encontrar
Ah... o meu amor...
É como uma canção
que me toca o coração
Mas que eu não posso tocar
Só posso sentir
Só posso ouvir...
O meu amor é só meu
E sei que também por ele sou amada
E mesmo que a gente não venha a se encontrar
Nada há de nos impedir de nos amar
O nosso amor é assim...platônico
Encantado e sublime
Como uma doce poesia a ser escrita...

(Nane-29/11/2010)

Eu amo um argentino


Amo um argentino
Nunca pensei que diria isso, mas é verdade, amo um argentino!
Guerreiro Tricolor, Conca, é teu o meu amor!
Sequer uma partida tu faltou, do campeonato todo participou.
Tenho que dar a mão a palmatória, você é símbolo de vitória!
Tua garra impressiona e faz vibrar toda a galera.
Quando entra em campo a torcida grita olê, olê, olê, olá...
Conca....conca! E agora entoa também, pqp, é o argentino
mais amado do Brasil!
Você pequeno Conca, é o Tricolor mais guerreiro do Brasil!
Contagiou todo o time do Fluzão, com a sua força e determinação.
E merece ser lembrado para sempre, como o guerreiro que um dia
nos livrou do rebaixamento e que agora nos leva ao título tão pró-
ximo. Devias usar a faixa de capitão e erguer a taça de campeão,
mas no coração de todo Tricolor, você será o nosso eterno capitão.
A sua história no Fluminense está sendo escrita com o sangue argentino
misturado ao verde, branco e grená do nosso amado Tricolor.
Conca, você é parte desse clube, e no nosso muro de craques, com certeza

tens lugar de destaque.
Então é por isso que eu volto a me declarar: Eu amo um argentino!
Eu amo o Conca!!!!

(Nane-29/11/2010)

Homenagem a jovem torcida Tricolor


Estou a uma semana de um sonho.Um sonho que a 26 anos eu persigo,sonho que toda uma geração aguarda, sonho de ver de novo o Flu ser campeão!
Estou a uma semana de explodir no peito  a doce emoçãode gritar de novo é campeão!
Ver esse time de guerreiros que a torcida abraçou na hora do desespero, entrar em campo no domingo (05/12/2010) e dar a volta olímpica com a taça nas mãos e a torcida chorando de emoção e felicidade!
Guerreiros é essa nova geração, que mesmo sem título nenhum, acompanhou e vibrou com todo ardor pelo nosso Tricolor. E é a esses torcedores (onde incluo o meu filho, com 21 anos) que eu quero homenagear.
Vocês são tão guerreiros como esses jogadores, que sairam de forma mágica de um rebaixamento no ano passado e agora estão prestes a presentear esses torcedores "calouros" com o título brasileiro.
Ser Fluminense é isso aí. Tornar possível o impossível. Somos o sonho de toda uma torcida, que por sonharmos juntos, deixou de ser um sonho e domingo, com a ajuda de João Paulo II se transformará
numa doce e tão esperada realidade Tricolor!
Abenção João de Deus!!!

domingo, 28 de novembro de 2010

Marisa Schmidt



Quem é essa poetisa
Que rabisca os rabiscadores
Com carinho sempre presente
Estímulo, palavras de incentivo

Mulher com sentimentos sempre nobre
De quem tem na alma sensibilidade
Para só com gestos incentivar
Os que se metem a rabiscar

Marisa é a leitora assídua
E por todos muito querida
Os poetas aguardam seu palpite
Carimbo de boa aceitação

M arisa tem carinho por todos nós
A sua palavra é sempre esperada
R eune amor, ternura e paciência
I lumina com sua constante presença
S eus comentários bem-vindos por nós
A h...quem é essa mulher querida?

(Nane-27/11/2010)

O espelho do poeta



Poeta sofredor
Que rabisca a sua dor
Em cada lágrima que derrama
Pelo amor se esvai...na lama

O poeta chora
Sabe que seu amor vai embora
Virão versos tristes e maravilhosos
Arrancados do seu coração dilacerado

Não que o poeta sofram mais
Mas ele tem espelho na alma
Quando sofre, se mostra
Se com ira, raiva, tristeza, ou calma
Isso realmente não importa

O poeta põe no papel
O sentimento que vai no coração
Registra a sua mágoa num poema
E segue em busca de uma nova ilusão

(Nane-27/11/2010)

As sementes do futuro



As sementes de vida, de futuro
Plantadas com amor no útero
Germinam e crescem seguras
Nos ventres das mamãe futuras

São três nossos pequenos
Que aguardamos ansiosos
Serão amigos como os pais
Que um dia a net uniu

Os mascotes de uma comunidade
Onde os amigos acompanham as gestações
A cada dia as notícias aguardadas
De bem-estar para a nossa felicidade

A Lu iniciou
E Ricardo a acompanhou
Regina se empolgou
E o trio se formou

Que venham essas crianças
Que nos enchem de esperanças
De um novo tempo de paz
Que o futuro nos tráz

Beijos de toda a Chico sem fantasia
Para esse trio encantado
Com toda a nossa alegria
Pelos pequenos seres amados

Bom Domingo a vocês
Mamães e papai!!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Um fio tênue

Me entristece te ver partir
Saber que não mais estarás aqui
Que já não poderei beijar-te a fronte
Que logo, logo estarei só, sem ter você

Mas é em nome do meu amor que te liberto
Leva junto o meu coração
Olha só o fio tênue que te prende
É meu egoísmo e medo de deixar você partir

Mas agora sei que não vou perder você
Então te liberto e prometo não muito sofrer
Siga seu caminho em paz
Vá ser feliz onde for o seu destino

Leve junto o meu coração
Leve junto todas as nossas recordações
Leve contigo o amor que nos uniu
Leve também a certeza de que um dia te seguirei

Voa livre meu amor
A liberdade te aguarda
Me deixa te dar só mais um beijo
Solto enfim o fio das suas amarras

Agora você é livre
Pra seguir o seu caminho
Vá em paz, vá com Deus
E obrigada por todo o seu carinho...

(Nane-26/11/2010)

Essência de mim



Minha essência é assim
Cheia de defeitos,
Fraquezas que confesso,
Medos que me invadem,
Lágrimas que me rolam na face,
Coragens súbitas e inesperadas,
Dores por quem me fere,
Saudades de quem não vi,
Vontades de quem há de chegar,
Ira que rompe a razão de rompante
Docilidade que me torna terna
Minha essência é assim
Confusa e sem certezas,
Mas tremendamente minha
Sou a essência da minha indecisão
E das certezas que trago comigo
Independente de certas ou não.
Então me deixe ser assim
Não mude nada em mim
Por senão perco a minha essência
Para tentar ser parte da sua
Se me criticas, eu entendo
Mas mudar...é me podar
É me moldar, é me perder
Sou apenas o que sou.

(Nane-26/11/2010)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A poetisa e o Bebê



Nossa poetisa  que encanta
Acabou se encantando
Agora está num estado interessante
Será avó e mãe quase num mesmo instante

Regina é bonita naturalmente
Tem um sorriso que ilumina
Grávida então, está resplandecente
Numa felicidade que nos contamina

A poetisa vai rabiscar
Como nunca um dia sonhou
De seu BB ela fará
A inspiração que de seu ser brotou

Carregas no ventre uma luz
Que te foi dado por Jesus
E tens na face bela o sorriso
Que só as mães conseguem ter consigo

Parabéns doce poetisa
Que seu BB seja bem-vindo
Que Deus abençõe essa gravidez
E que venha logo esse bebezinho lindo

(Nane-25/11/2010)

Grito na garganta


A 26 anos atrás eu soltei o grito de campeão
E desde então meu grito se calou
Agora vislumbro de novo essa sensação
Meu corpo está em total torpor
A espera do dia dessa decisão

O Vaticano autorizou
E João Paulo agora é o nosso protetor
A galera vai cantar e pedir a sua benção
E o Engenhão há de ver o Flu ser campeão

Meu coração dispara
Toda vez que penso nisso
Se a torcida ri ou chora
Será contado como história

Domingo tá chegando
E eu, nervosa ficando
Faltam só duas rodadas
Para coroar nossas jogadas

Eu preciso gritar é Campeão
E dar paz ao meu coração
Vai ser muita emoção
Dar volta olímpica com o meu Fluzão

A 26 anos atrás....
Será????

(Nane-26/11/2010)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bala perdida



Ainda que a guerra se deflague
Eu sigo em busca da paz
E mesmo que a morte exale seu cheiro forte
Eu busco o perfume em cada flor
E em cada bala "perdida" que me ameaça a vida
Eu finjo ver um pássaro cantador
E assim eu sigo a vida
Sem medo de sair...e não voltar

(Nane-25/11/2010)

A favela e o asfalto



Descem ao asfalto aos gritos de mãos ao alto
Mas lá em cima não existem só bandidos
E aqui em baixo, não existem só o bom cidadão
É a mistura dos perfis de gente boa e gente vis

A vista da favela é deslumbrante
A vida na favela é por vezes humilhante
O povo da favela é gente íntegra
O povo da favela é apenas gente

E o povo do asfalto
Que sempre teme o assalto
Não sabe que a favela
Não é opção, mas precisão...

A sociedade é cadiva
Confunde favela com bandido
Como se não houvesse no asfalto
O doutorado armado de canudo
Gritando mãos ao alto...

(Nane-25/11/2010)

*Imagens da favela
da Rocinha

Fumaça negra



Nuvens negras de fumaça cobrem a cidade
Gritos de horrores é o tema musical
Com arranjos do tuc,tuc,tuc de helicópteros
Que sobrevoam no céu, antes azul...

Hoje só terror
Só balas cruzando o ar
Encontrando inocentes
Só fogo cruzado e ateado...

O Rio de Vinícius
De Chico e Cartola
Drumont, levanta desse banco
Sua praia foi invadida...

Não tem espaço pra poesia
Não se respira a alegria
Da cidade que sempre foi magia
E que agora é só agonia

A fumaça negra tá subindo....

(Nane-25/11/2010)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Transformação

A barriga toma forma
O bb já se agita
Logo a ultrasonografia vai dizer
se é menino ou menina

Meu corpo se transforma
A cada dia te sinto mais
A cada dia te amo mais
A cada dia te pertenço mais...

Ansiosidade agora é companheira
Que comigo sempre está
Não vejo a hora de saber e ver
Quem é que para mim virá

Meu pequeno bebezinho
Te aguardo com tanto carinho
Já ouvi seu coração
Mas te quero bem aqui nas minhas mãos...

(Nane-24/11/2010)

A bela Janaína



Sei que a dor do corpo te incomoda
Sei também que é tempo de reclusão
Mas queria tanto seu sorriso que conforta
Que vê-la assim me causa apreensão

Não sei da sua vida
Nem tão pouco a profissão
Mas te vejo nas fotos tão querida
Que posso dizer que isso é culpa do seu coração

A moça sempre cercada
De crianças precisadas
De amor, carinho e proteção
E você, Janaína, sempre a dar-lhes atenção

Sei da sua dor
Mas acredite, logo vai passar
Muitos são os que te teem amor
E não querem te ver chorar

Moça bela e querida
Sorria sempre para a vida
Essa nuvem negra é coisa de momento
Pois você é para muitos um alento

Teu sorriso belo e encantador
De novo vai resplandecer
Janaína, você é sinônimo de amor
E merece todo esse bem querer...

(Nane-24/11/2010)

Fúria louca



No Rio de Janeiro homens matam homens, numa fúria louca,
num desvario sem noção, se compreenção, sem motivo algum...
E nas ruas da cidade o medo em cada rosto. Não sei quando
vou poder sair. Não sei se vão me atingir...se serei o primeiro,
ou só mais um a cair no Rio de Janeiro.
São bombas, artefatos, gente correndo sem rumo, apenas para
fugir do que nem eles mesmos sabem...
E o Rio das praias lindas, do Pão de Açucar e do Corcovado, se
transforma em campo de guerra minado.
A mãe chora seu filho que tomou a bala achada que o transformou em
um perdido. O filho chora o pai, que na volta do trabalho se encontrou
com o diabo que o despachou, e esse não volta mais...Não importa saber
se quem matou foi o bandido ou o policial, o fato é que no Rio de Janeiro,
mais um assim tombou.
Os arrastões estão a solta, carros na estrada são parados e logo em seguida
queimados. Os ônibus revistados, passageiros na estrada, sem ter como voltar
pra casa. Agora outro dia tá passando...quem sabe a violência passe também...
Quem sabe o Rio volte a ser ordeiro, quem sabe eu me orgulhe de ser do Rio
de Janeiro e de morar aqui eu não tenha mais medo? Quem sabe....

(Nane-24/11/2010)

Poesia na tela



Na calçada de uma avenida
Um homens pintava uma tela
Confesso fiquei perdida
Não via nada nela....

Então curiosa perguntei
O que foi que você pintou
Ele sorriu e a seu lado me sentei
Observando a figura que na tela ele formou

E com palavras ele me induziu
A enxergar nas tintas coloridas
A fantasia que ele construiu
Numa abstrata vida querida

Mostrou-me um amor perdido
Que em seus sonhos permaneceu
E me ensinou os sentimentos contidos
Que na ponta do pincel ele engrandeceu

Eu vi então, na tela poesia
E no homem um poeta pintor
Foi sem dúvida um instante de magia
Ver as duas artes unidas num só amor...

(Nane-24/11/2010)

Galo cantou


Da janela do meu quarto eu olhei o quintal vazio...um galo cantou forte...
e a cadela me olhou sorrindo. E vi assim, um monte de crianças brincando,
subindo nas mangueiras frondosas, outras chupavam as canas maduras, haviam
também goiabeiras, laranjeiras, limoeiros...e a criançada se divetiam com tantas
árvores e frutas...ahhh o abacateiro, mamãe nos avisava para não subir nele, porque
é uma árvore frágil, era a única que não subíamos.
E tinha a parte onde ela mesma arava e plantava as verduras, que depois colocava numa
cesta de vime e nós saíamos pela vizinhança vendendo alface, couve, almeirão, cheiro-verde,
taioba, mostarda, serralha, agrião...e quando retornávamos, a féria do dia, minha mãe dividia
meio a meio conosco, assim, enquanto a cestinha não esvaziava, não voltávamos para casa.
Era bonito esse quintal! Tão bem cuidado por ela...mais aqui, perto de casa, havia o jardim
que ela sempre cuidou com tanto carinho. Muitas rosas e orquídeas, hortências e margaridas,
amor perfeito, que ela tanto gostava de plantar, e chuveirinho de prata! Mas as samambaias
eram o seu xodó!
O galo cantou forte novamente e me trouxe de volta a minha rotina atual. Meus dois irmãos
que se foram, de novo se foram...minha mãe envelhecida, ainda na cama, não levantou...
me olhei no espelho e não mais vi a criança....meu quintal não tem mais plantações...
as frutas se acabaram, e as verduras...vou ao mercado.

(Nane-24/11/2010) 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eterno ir e vir



Avida nos prega peças
que as vezes parecem insurportáveis
A gente se deixa entregar
Parece não ter forças para lutar
Mas o vento vem
e acaba levando tudo embora
Só é preciso saber esperar
e ter forças para remar
Sei que as vezes parecemos naufragar
mas olhando ao redor
quantos motivos temos para vencer...
A vida é um eterno ir e vir
Se hoje a chuva cai
Amanhã o sol virá
Mais claro e límpido
E no peito, a pressão terá passado,
a angústia melhorado
E o sorriso no seu rosto,
de novo estará estampado
A vida é mesmo assim...
Um eterno ir e vir...sem fim.

(Nane-23/11/2010)

Esperança



Hoje parei para pensar...tentar entender, compreender. E então pensei na esperança...essa coisa que é a mola mestra de toda a nossa vida. Podemos perder tudo na vida, menos ela. É dela que fazemos nascer a resiliência e tornarmos possível o imponderável para muitos. Só ela tem o poder do milagre que pensamos perdido e que se torna real.
Ah, a esperança de encontrar um amor...de um perdão do ente querido, da vitória do time combalido, da vida desenganada por médicos aflitos, da paz que os homens não tentam, da luz que o cego não vê, do som que surdo não ouve...
É a esperança que faz o paralítico se levantar e andar, ainda que em sonhos. E é isso exatamente que a torna o sentimento principal do ser humano. A esperança de tornar-se mais humano e holístico, ser uma só massa de energia num universo pacificado.
A esperança faz da utopia a resiliência, pois como disse Dom Quixote, quando se sonha sozinho, é apenas um sonho, mas quando se sonha junto, é o começo de uma realidade.
Hoje, mais do que nunca, tenho a esperança comigo. Sonho com a vitória do meu time, sonho com o melhor para meu filho, sonho com a felicidade da minha família e de meus amigos, sonho com o emprego que não tenho, sonho com a dignidade que é minha, sonho enfim com a esperança de ser...de estar.
Hoje eu queria falar da esperança...apenas (?)...

(Nane-23/11/2010)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amor sem vaidades



Amigo não se perde
Uma vez encontrado
O amigo te acompanha
Para além da vida que se vive
Amigo é uma energia
Que se soma a sua
E torna-se parte de você...
Amigo não se perde
Porque nada se perde
Quando se é um só
E amigo é esse amálgama
De sentimentos fundidos
Ao qual chamamos "amizade"
E que nada mais é
Que o amor sem vaidades
Feliz de quem pode dizer
Que tem um amigo de verdade.

(Nane-22/11/2010)

sábado, 20 de novembro de 2010

Lu&Nane



Sei que sou agitada, até mesmo desesperada,
mas sei também te olhar nos olhos, e ver sua cumplicidade.
Sei que tanto quanto eu, você também é agitada e decidida,
e por isso, as vezes complicamos nossas vidas.
Mas no fundo dos teus olhos, sempre vejo a nossa cumplicidade.
E sei também que é exatamente isso que você procura, quando
me olha dentro da alma.
Somos sim, cúmplices de uma amizade enraizada, que nos torna
amigas indestrutíveis e inseparáveis. E mesmo que as vezes, pareçamos
distantes uma da outra, estamos apenas esperando o momento certo
de nossos olhos se olharem e enxergarem enfim, a nossa cumplicidade.

(Nane-20/11/2010)

Uma história quase real


Era uma vez uma contadora de histórias
que tinha uma caixa de sonhos
e dentro dela, havia muito amor e carinho.
Mas a contadora, apesar de sonhar livre,
não era completamente feliz. Faltava-lhe
algo que nem ela sabia o que era. Sua caixa
de sonhos estava sempre pronta a encantar
quem dela precisasse, e ela, mesmo sem a
tal felicidade completa, fazia feliz quem dela se
aproximasse.
Até que um dia, meio que sem querer, uma fadinha
de asinha quebrada caiu dentro da caixinha, que sempre
aberta vive, para distribuir sonhos. A fadinha lá ficou quietinha...
A contadora então viu aquilo e começou a cuidar da fadinha
para que ela pudesse novamente voar.
O tempo foi passando e a contadora de histórias se preocupou
com a fadinha, afinal, aparentemente ela já tinha condições de voar.
Um dia a contadora a chamou e perguntou: _Fadinha Flor, não está
na hora de você voltar a sua terra? Já podes voar naturalmente, minha Flor!
Mas a fadinha, manhosa como o quê, respondeu: _ Ainda sinto uma dorzinha aqui ó!
E o tempo continuou a passar...A contadora seguia distribuindo seus sonhos livres
por onde passava, e percebeu que eles estavam se colorindo, a cada dia mais de azul!
Primeiro um azulado fraquinho...que foi se intensificando e ficando forte! Azul celeste
total!!! A contadora então percebeu que estava feliz demais, e que agora finalmente se sentia completa!
Mas o passar do tempo a incomodava, porque ela sabia que a fadinha iria voar...
Percebeu que sua felicidade estava ligada a fadinha que caiu em sua caixa de sonhos, mas agora a asinha dela já estava curada, e sabia que tinha que a libertar. A contadora de histórias então, mesmo temerosa, chamou sua fadinha e disse-lhe: _Fadinha querida, que adotei como minha filha, é chegada a hora de voar de volta ao seu lar.
Mas a fadinha, para sua surpresa, respondeu: Mamãe, aqui é o meu lar! Eu vim para ficar com você! Sou sua Flor menina e quero me juntar a você nessa missão de encantar a todos que por nós passar!
Assim a contadora de histórias se viu protagonista de uma, e entendeu que os seus sonhos estavam mais que nunca livres, porque agora eles estavam azul!
A fadinha Flor e a contadora se uniram num laço de amor que jamais se romperá, e se Deus quiser, as duas serão felizes para sempre.
Essa é a história de uma contadora de histórias e sua filha FadaFlor.
Que os seus sonhos sejam sempre azul, para assim serem para sempre livres!

(Nane-20/11/2010)

Confesso

Precisava me despedir
Mas com dignidade
Agora preciso me desculpar
Por tudo o que aqui eu vou falar

Me jogaram porta a fora
Tal e qual uma indigente
Me calaram, me amordaçaram
E creiam, isso não me fez contente

Sou sincera e fiel
E me sentia imobilizada
Só queria ter a chance
Da defesa encarcerada

E hoje venho aqui
Me desculpar com você
Que teve que assistir
Ou virtualmente, aquilo "ouvir"

Agora sim, estou livre
Já não piso mais na vini
Virei a página, me expliquei
E aquilo lá, abandonei

Meu direito a resposta
Consegui um pouco na marra
A você o meu carinho
Minhas desculpas...
E o meu muito obrigada

(Nane-20/11/2010)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

De olho no mar


A água do mar
Reflete o seu olhar
E me puxam para dentro dela

É onde vou sempre te encontrar
Não quis deixar lá meu coração
Foi num segundo de fração

Que entreguei meus sonhos
E naufraguei minha ilusão
Me deixei mergulhar

No azul do mar
Onde esperava te encontrar
E sabia que lá ia ficar
Sabia que lá era o nosso lugar de amar

Mas Deus não quis assim
E tirou você de mim
Agora venho só
Olhar o mar
E matar a saudade
Só olhar o seu rosto
Refletido na água do mar...
(Nane-18/11/2010)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Meus rabiscos


Rabisco o que sou
O que estou
O que vivo
E o que morro

Rabisco sem querer ofender
É apenas o que tenho a dizer
Apenas o que sinto
E se rabisco, não minto

Meu rabisco é válvula de escape
É meu jeito de mostrar
Meus conflitos e sentimentos
E neles não se encontra o fingimento

Meus rabisco é meu interior
E mostra exatamente como estou
Se sou amor, dor ou rancor
Meus rabisco é o que eu sou

Por vezes alegre, por vezes triste
Em outras amiga, ou amante
Sou sol, chuva, vento e mar
Sou só alguém a rabiscar...

(Nane-18/11/2010)

Sonhos de uma utopia



Meus sonhos são utopias
Que sei, não se realizarão
Mas o que seria da humanidade
Se utopias não houvessem
Meus sonhos são distantes
Mas sigo a perseguí-los
Mesmo sabendo que utopias se desmancham
Quando o dia amanhece
Meus sonhos são meus
E de mais ninguém
São utopias que criei
E se impossíveis...não sei

(Nane-18/11/2010)

Desencontros


Me sento na areia húmida
E olho o mar aberto
Sinto o vento bater
No meu rosto molhado
Tento te ver
Lá longe
Além do horizonte
Numa linha imaginária
Onde um dia marquei de te encontrar

Não tínhamos um horário determinado
Talvez por isso nos desencontramos
Nossos sonhos se perderam
Nossos tempos se desencontraram
Agora você não está mais lá
Ainda te sinto dentro de mim

Mas nosso tempo passou
E o desencontro foi o que restou

Gosto de vir olhar o mar
Ainda que apenas para recordar
Rever seu rosto a me sorrir
Seus braços a me esperar
Para num abraço me rodopiar

Logo a maresia me desperta
Te apaga das minhas retinas
Te leva embora como uma onda
Te faz cruzar a linha do horizonte
Te leva para outros mares
Que não consigo alcançar

Me levanto e caminho
Foi mais um dia sem você
Aonde está você agora
Além de aqui...dentro de mim...

(Nane-18/11/2010)

Vento que venta lá...


A vida tem dessas coisas
A gente não entende
Pensa que sabe tudo
E no entando nada sabe
Pensa que é amado
Mas no fundo foi só engano
É coisa de momento
Que se apaga com um vento
Que se venta lá
Também há de ventar cá...

(Nane-18/11/2010)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Zumbis à solta



Zumbis estão à solta
Na noite interminável
Me sugam o sangue que jorra
Me sugam a energia que se esvai
São seres das trevas
Que estão a me vigiar
Prontos a me levarem
Para onde, não sei
São seres sem luz
Que me tentam
Me buscam
Zumbis urbanos
Travstidos de humanos
Com sangue nos olhos
São almas penadas
Que vivem alienadas
Zumbis estão à solta....

(Nane-17/11/2010)

Olhar ao vento



vagueio meu olhar
Num ponto qualquer
Apenas olho o que não vejo
Ou vejo o que não olho
Na garganta, um grito que morre
Não sai de mim...
Não consigo me escutar
Estou entregue
Sem vontade de lutar
Dá muito trabalho
Melhor me prostrar
E aguardar o que virá
Objetivo, não tenho
Se perderam no tempo
Se foram no vento
Que passou e os levou
Para um ponto qualquer
Em que eu procuro
Desvio meu olhar
Sem conseguir encontrar
O que me faça sonhar
Morri no meu ser
Não quero lutar
Apenas me deixe aqui
Procurando com meu olhar
O que no vento se deixou levar...

(Nane-17/11/2010)

Endereço do nada



Estou na rua
Chamada amargura
O endereço do nada
No número que não acaba

É um lugar além
Sem luz, sem ninguém
Escuro e sem regalia
De noite ou de dia

No caminho só pedras
E buracos a espera
Caminho vacilante
Sem saber ir adiante

Sigo meu rumo
Olhando a fumaça
Enquanto eu fumo
E a cabeça embaça

Me perco na trilha
Que sem firmeza eu traço
Me deito na pilha
De papelão que faço
Descanso....

(Nane-17/11/2010)

A lenda da serpente


Serpente de tantas metáforas e lendas
Que já na criação tentava
Infernizava
Ostentava...

Serpente que aninhada ao peito
Se fez de amiga
De Eva e Cleópatra
E as dizimou

A uma expulsou
A outra picou
Serpente maldita
Que a vidas ceifou

Serpente venenosa
De gestos sibilosos
Rastejas na noite
Tal qual peste pegajosa

Serpente infernal
Que vomita seu veneno matinal
É cobra peçonhenta
Matando quem não te enfrenta

Seu tempo está contado
Serpente dos diabos
Seu veneno vai te atingir
E você...em pó se reduzir

(Nane- 17/11/2010)

Renata



Menina morena
Que encanta e se entrega
Menina amiga
Que cuida da gente
Sem nada pedir
Apenas por cuidar
Apenas por amar
Menina carinhosa
Que nos faz manhosa
Te faço essas rimas
Apenas para dizer
Que gosto de você...

Ironia


Sou doce e sensível
Mas irônica...
Sincera e amavel
Mas irônica...
Porque a vida me apresentou
A ironia em pessoa
Não a pedi por companhia
Mas ela me acompanha
Sou gentil e delicada
Mas irônica...
Por vezes sou dura
E ainda assim, irônica...
Sou tal qual meus versos
Irônica...

(Nane-17/11/2010)

Preguicinha

Mamãe

Tô guardadinho aqui
No quentinho de você
Esperando a hora de nascer
Prá poder te agradecer

Quero te olhar
E com muita força te abraçar
Claro que não saberei falar
Apenas do meu jeito te amar

Meu mundinho hoje é você
Te ouço, te sinto e te amo
Cante baixinho, vou adormecer
Que preguicinha mamãe...amo você

(Nane-17/11/2010)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem medo



O medo da vida passou
Não o tenho mais
Tão pouco da própria morte
Que faz parte da minha sina ou minha sorte
Já não temo as noites escuras
Em que as janelas se batem num abrir e fechar
Ou mesmo os raios e trovões
Que transformam a noite em fantasmagórica
Não temo mais nada agora
Sou parte de tudo isso
Sou essência do meu medo
Sou o medo da minha essência...

(Nane-16/11/2010)

O Olhar de V.


Foi nesse olhar
Que mesmo não sabendo de quem
Te vi pela primeira vez
E sem saber porque, me aproximei...
Te chamaram "fake"
Mas ainda assim, gostei de você
Mesmo sabendo que o olhar não era seu
Senti sinceridade em ti
Nas poucas palavras que dizia
Por vezes duras
Outras debochadas...
Como que pedindo um amigo
Embora os afastassem
V. apareceu assim...
V. virou Melissa
Que Lu chamou de Mel
V. amaciou...
Mas V. ainda tem o "olhar" de V.
E prá mim, V. continua sendo...V.
A dona desse olhar
Sempre a nos observar....

(Nane-16/11/2010)

Cheirinho de vida nova

Cheirinho de casa nova
Exala de dentro de mim
Meu corpo é minha casa
E dentro dele está você
Que me faz feliz assim
Pequeno ser encantado
Que me deixou apaixonada
Agora tudo é novo
E as vezes me sinto assustada
Mas o amor que tenho por ti
Me faz sentir a força do porvir
Filhote, estou te esperando
E a cada dia, mais te amando
Seu ninho, estamos preparando
Com tanto amor e carinho
Cresça forte dentro de mim
E venha logo conhecer o seu cantinho
Com cheiro de novinho
Com cheirinho de BB
Todo feito apenas para você....

(Nane-16/11/2010)

sábado, 13 de novembro de 2010

O desafio do viver



Viver é um eterno desafio
Que se a gente não souber
Acaba sentindo calafrios
Por tanto sofrer

Viver não é só o que eu quero
Geralmente é mais o dever
Quase nunca o que posso
Então é preciso sim saber viver

Aliar o meu querer
Com um pouco do meu poder
Tentar assim ser o mais feliz
Sem lamentar o que eu quis
E que por algum motivo, não fiz

Mas vivo o que devo pra mim mesma
E não o que me impõe a sociedade
Ainda que eu viva uma quimera
Me deixe viver o que julgo ser... a minha realidade

Não vivo o que quero
Mas vivo o que devo
Isso é viver
Isso é ser

(Nane-13/11/2010)

O irmão da alma


O poeta disse que amigo é coisa prá se guardar
do lado esquerdo do peito
Mas, te juro, não consigo
Porque meu peito um dia vira pó
E lá não quero te deixar
Te carrego em minha alma
misturado junto a minha
Somos seres irmanados
e seguiremos misturados
Bendita a hora que tu foi criado
E que pra mim foi destinado
Hoje quero te abraçar
e te homenagear
És o amigo e o irmão
Que habitas da minha alma, o coração

Parabéns Rodinho!!!
(Nane-13/11/2010)

Porta na cara



Um dia fui passear
Feliz da vida com meu filho
Na casa de amigos quis entrar
Mas a ele tentaram barrar

Então voltei prá trás
Se ele não pode, nem eu
Só vou onde posso levar
Aquele que eu amar

Se ele não é bem-vindo num lugar
Por certo lá, jamais eu vou estar
Mas se ele entrar onde eu não possa estar
Então que feliz lá, possa ficar

Não sei fazer de outra forma
E o meu amor tem essa norma
Sou o que sou e disso não abro mão
Mesmo que me arrebentem o coração

(Nane-13/11/2010)

Inspiração



Cada vez que me proponho a rabiscar
Eu preciso me concentrar
Parar...pensar
Sobre o que eu vou falar

Preciso de inspiração
Para  escrever com emoção
Deixar falar o coração
Como uma declaração

É ela quem me movimenta
E em tudo me alimenta
Se vivo e sou intensa
É porque ela me acalenta

Até mesmo pra chorar ou pra sofrer
Inspiração preciso ter
Levantar a cada dia e ver
O motivo que me fará sobreviver

Inspiração é o combustível do amor
Que o poeta sempre rima coma flor
Mas também é ela que o faz sentir a dor
Em palavras que ele derrama com ardor

A inspiração está em tudo presente
Em cada momento que você sente
Ela está sempre latente
E é o que impulsiona a vida da gente

Porque não só para escrever
Mas em tudo há que se ter
Inspiração é o prelúdio da criação
E a nota principal de uma canção

Por isso hoje eu quis a reverenciar
E dizer que sem ela nada sou
Se vivo, amo, choro, sofro ou morro
Sou movida por ela o tempo todo
Sou minha própria inspiração....

(Nane-12/11/2010)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dama de Negro



Psiu....
Faça silêncio e ouça....
É o sibilar do vento
Que fala lá fora
Na noite tenebrosa..

Ele venta diferente
Serve de carruagem
A Dama de negro
Que anda sorrateira
Pelas ruas da cidade
Com endereço certo...

Finja que não ouve
Reze para ela passar direto
Não abra a janela
Não a deixe entrar
Quem sabe ela vai se desviar...

Finja que dorme
Não se assuste
O vento acalmou
Ela já passou
E aqui não entrou
Hoje....

(Nane-11/11/2010)

Anoitecer



Estou de olhos abertos
Temo adormecer...e não mais acordar
A noite me faz imaginar
O lado de lá...
Não quero partir
Ainda é cedo...vou ficar aqui
A noite me dá medo
De não ver o dia amanhecer
E não poder mais estar com você...

Meu filho, com quem vai ficar
Se eu não mais voltar...
Sopra um vento frio lá fora
Um frio que penetra na alma
Me cubro, não olho o escuro
Não quero adormecer...
Vou ter pesadelos, eu sei
Quero ver o dia logo amanhecer...

Noite longa...gelada
Não durmo apavorada
Carnaval chegando
Vou pensando....
Cansando...dormindo.

(Nane-11/11/2010)

Meu amigo


O meu amigo sincero
Caminha comigo
Por estrada qualquer
Por caminho com perigo

Ele vem me festejar
E em quaisquer circunstâncias, me abraçar
Meu amigo é meu abrigo
E também conta sempre comigo

Eu encontro no seu abraço
Meu conforto e meu afago
E mesmo na sua bronca com razão
Ele me aninha no seu coração

Conto com ele e ele comigo
Afinal, é por isso que somos amigos
Amizade é o mais leal dos sentimentos
Posto que em um certo momento
Escolhemos e definimos esse amor
Que nos fará sentir o seu sau calor

Amigo não se pede
Ele chega sem licença
Faz morada no seu interior
E mostra a todos o seu valor...

Amigo veio prá ficar
E mesmo na eternidade há de me acompanhar...

Amigo é presente de Deus
E nunca, nunca diz adeus...

(Nane-11/11/2010)

Bom dia!



Olhem para fora
Tem lá adiante um jardim...
Respirem fundo agora
Sintam o perfume de jasmim...

O dia está perfeito
O vento sopra suave
A paz se acomoda no peito
E eu faço disso a minha cave

Me deixo levar pela inspiração
Para um bom dia rabiscar
Deixo fluir minha emoção
Para aos meus amigos ofertar

Sintam meu carinho
Em forma de uma brisa leve e gostosa
Que o dia siga o seu caminho
E se faça a paz vitoriosa

Tenha um dia de alegria!

(Nane-11/11/2010)