quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma pro santo


Bebida amarga que bebi
Tem o gosto do fel
No início o gosto que senti
Foi adocicado...parecia mel

Mas pura ilusão
Desceu queimando-me as entranhas
Ardeu até meu coração
Engasguei...perdoe-me isso me acanha

Bebida que me rasga o peito
Me entontece, faz perder a razão
Desce de qualquer jeito
Queimando minhas vísceras sem perdão

É fel fantasiado de mel
É vício que entorna e faz o copo vazio
É vontade de falar palavras ao léu
É ilusão seu degustar macio

Embriaga e faz a cabeça doer
Te deixa aparvalhado e falastrão
Bebida que só faz mal a você
Faz tim-tim, finja e jogue ao chão

(Nane-06/05/2010)

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