segunda-feira, 31 de maio de 2010

Otelo


Maldito ciúmes que me persegue
E que me cega e faz perder a razão
Basta apenas uma dúvida plantar
Para eu perder a noção de tudo
Sou Otelo em franca crise
E mato o meu amor por muito pouco
Ciúmes que me faz envenenar
E tal qual Romeu beber o líquido fatídico
Me deixo morrer no veneno infernal
De quem sequer importância tem
Mas o mal que cega me abraçou
E só te vejo cercado de amores
Luxúria que me queima a alma doentia
Porque não vem amenizar as minhas dores
Me declamando o seu amor
Jurando a sua fidelidade
Porque não salva o meu querer
E manda embora as garras que te agarram
Sou louca por você...
Não deixa isso se perder
Porque ninguém vai ter por ti esse querer
Sou eu o seu maior querer
Independente do que você possa ser
Independente se por você...eu vou morrer

(Nane-31/05/2010)


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