A lucidez obscurece
A santa insanidade
Faz temer ridicularidades
E freia a coragem
Sou insana assumida
E pago caro minha coragem
Exponho no peito oprimido
As chagas da minha insanidade
Aventureira sem limites
Louca, desvairada
Sou boa companhia
Mas sem afeição no coração
O destino me marcou
Insensata e solitária
Te distraio e faço rir
Mas depois, sigo a minha estrada
Me aplaudem e elogiam
Enquanto os faço rir
Mas insana não faz morada
Logo é hora de partir
Loucos e insanos
Sabemos como somos
É findada a visita
Tá na hora de seguir
(Nane-10/12/2011)
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