Auto piedade
Sem auto-estima
É sina de poeta
Que brinca com a rima
Vive personagens
Que cria e imagina
Sofre suas vidas
Que nunca serão vividas
Sonha com amores
Que sabe impossíveis
Transforma-os em dores
Que por ele serão curtidas
E o poeta sofre de fato
E até consegue ser feliz
Nas quimeras que ele diz
Ser a vida que ele quis
Vive o poeta no palco
O personagem principal
E quando a cortina se fecha
Resta-lhe o silêncio sepulcral
Apagaram-se os holofotes
Silenciaram-se os aplausos
Seu público calou
E o seu show...acabou
(Nane-10/11/2011)
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