quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Agonia noturna

Madrugada silenciosa
Dorme a cidade inteira
Vago meus pensamentos
Tento não mais pensar
Discorro por outras paragens
Tento de todas as formas
Não olho pra lua
Que brilha intensa
E teima em gritar
Finjo não ouvir
Abro um livro
Mas não leio as palavras
Que dançam e se embolam
Não quero pensar
No rádio uma canção
Que só me faz escutar
Seu nome, seu nome, seu nome
O peito aperta
Uma lágrima teimosa
Não consigo dormir
Te tiro da mente
Que pra mim mente
O coração dispara
A saudade que dói
A noite que avança
Não consigo dormir
A agonia da insônia
Transformo em poesia
E a noite passando...

(Nane-21/12/2011)

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