sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nane só

Carrego a minha sina de ser só
Não guardo mágoas e nem rancores
Estou cercada de pessoas
Mãe, filho, irmãos e até mesmo um neto
Mas continuo só...em meio a todo mundo
Uma amiga tem por máxima
Dizer-se ser ela só, mas nunca sozinha
Inverto a situação e me digo Nane só
Embora não seja só Nane...
Poeque em mim moram tantas
Que as vezes me pergunto quem sou de fato
Por ora a rabiscadora
Por outra uma menina assustada
As vezes uma mulher determinada
A mãe, a filha, a louca, a irmã
Sou tantas e todas tão só...
Mas se é a minha sina
Cumpro-a com determinação
E enquanto eu viver será assim que há de ser
Embora seja tantas, serei sempre Nane só

(Nane-30/12/2011)

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