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sábado, 28 de janeiro de 2012
Embriaguês
Me embriago e saio pelas noites da cidade
Em busca de me sentir, de novo desejada
Nas madrugadas me entrego em outros braços
Tentando esquecer o calor do seu abraço
Agora é assim...
Vivo uma eterna embriaguês
Afogo todas as mágoas e saudades
Num copo de cerveja, que nunca esvazia
Nas noites iluminadas da cidade
Vou vivendo como posso
Amanhecendo em camas desconhecidas
Travesseiros sem teu cheiro
Sentindo o cheiro da minha embriaguês
O dia parece não ter fim
Cada segundo é uma eternidade
Onde eu me perco e saio do meu compasso
Esperando a hora dos gatos pardos
Onde todos são de todos e ninguém é de ninguém
Vou me embriagar e me deixar levar
Pela ilusão de ainda poder amar
Até que em um novo amanhecer
Eu perceba que só não queria mais sofrer
As luzes da cidade me esperam...
(Elian-28/01/22012)
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