segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dois corações...separados

Amor que arde e queima
Fogo sem chama, que consome
Saudades que faz doer a alma
Vontades de me aninhar nos braços 
Que me encaixam sob medidas...

Amor sem juízo
Que roubaram de mim
E agora me vejo assim
Sem norte e sem sul
Te olhando e te vendo
Tão perto e tão longe...

Amor que grita em meus poros
Que se arrepiam ao toque casual
À que a vida nos obriga
No dia-a-dia e nos impõe
A presença agora insólita...

Amor que dorme em meus sonhos
E acorda em pesadelos
Para a realidade que nos separa
E faz doer os corações
Dantes em compassos ritmados
Hoje...completamente descompassados
E pelo destino ingrato...separados
 
(Elian-30/01/2012)



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