sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Reencontro perdido



Minha alma errante não reconheceu a sua
Mas não foi o acaso quem nos fez nos aproximarmos
Ainda que de um modo bastante casual...
Numa rede de relacionamentos virtual

O reconhecimento foi assim...quase que imediato
Não por parte da minha, mas da sua...
Que fez os laços se estreitarem e nos aproximarem
Mais e mais e mais....cada vez mais apertando esses laços

Nossa! Quantas coisas já vivemos em outros tempos
Quantos erros e acertos...separações tão drásticas...
Era essa a chance que buscávamos...mas minha alma errante
Estragou de novo o que deveria ter sido naquele instante...

Quantas voltas sem sentido...sofrimentos incontidos
Tantas dores sofridas,,,físicas e interiores...
Quantas lágrimas derramadas por não podermos nos ater
Quantos amores tentados e friamente desprezados...

Hoje a sua alma, que me laçou e me prendeu
Ironicamente, me desprezou e mandou embora
Mas nunca vai poder negar que foi ela quem me reconheceu
Quem me quis e se entregou, retirando da face da minha, o véu da escuridão

Vou amargar ainda no limbo da escuridão
Os erros ansiosos e sinistros da minha alma em evolução
Da sua, agora pouco sei....pois de novo de você me desvencilhei
A morte não me dará a paz...mas me preparará para uma outra chance

Não sei onde é o meu inferno, se na vida ou se na morte
Que aliás, nem mesmo isso eu sei o que é ao certo
Se estou viva e espero a morte, ou se morta esperando a vida
Mas sei que meu destino de alma errante...é encontrar a sua

(Nane-07/01/2012 )

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