domingo, 7 de fevereiro de 2010

Virtualmente só
.
A verdade as vezes vem a tona
E o monitor frio parece rir de mim
Onde estão aqueles com quem falo?
Se foram, teem uma vida a ser vivida

A solidão bate na telinha
Meu teclado emite o som dos meus dedos sôfregos
Meus olhos buscam páginas ansiosos
Por um rosto conhecido e querido

As horas passam e o PC esquenta
O brilho que emite faz doer e embaraçar minha visão
Alguém deixa um recado rápido e se vai
Sem ao menos esperar por um alô

A madrugada é invadida pelo silêncio
Que grita em meus ouvidos ensurdecedor
Uma cidade fantasma virtual
Só o tema que meus dedos proporciona é ouvido

Dança as letras embaraçadas pela tela
A última dos virtuais vai se deitar
Quem sabe amanhã me apareça companhia
Agora é hora de acabar.

(Nane - 15/01/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário