Gerando, gestando, tentando te ver, mulher...
Não a estética, a plástica, o exterior...
Mas o ser etéreo e um tanto complexo
Que se abriga no teu belo corpo de mulher
Tentar entender o porque de tanta beleza
Do teu jeito de princesa
De teus sonhos de menina
Da tua vida e teus amores
Saber da tua vida...
Das vontades que te afloram no corpo
Vontades que um dia julgastes pecado
Vontades que te fazem sentir culpada
Saber porque és tão amada e desejada
Porque relutas em se entregar
Porque se entregas e volta a pensar
Porque não pensa...quando vais se entregar
Poder dizer-te o que penso num poema
Do teu direito ao prazer
Sem submeter-te a julgamentos de quem quer que seja
Sem você julgar a você mesma
Dizer que a vida é feita para viver
Com direito a todos os seus prazeres
E que a gaiola de ouro em que tu vives
Te faz princesa sem ter príncipe
Ah...mulher de beleza deslumbrante
Que vive em tua segurança de mulher família
Drummond te diz que amar...é verbo transitivo direto
Mário de Andrade afirma ser ele intransitivo
Conflitos...conflitos....conflitos por amar.
(Nane - 26/02/2010)
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