quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Meu tempo...meu tento

A noite jogou seu manto negro
Lá fora, os gatos miam estridentes
Grilos compõem a sinfonia noturna
e meus pensamentos se perdem na escuridão

O céu tá pinçado de estrelas
o calor é latente e incomoda
o silêncio é ensurdecedor...
A noite, nem sempre é uma criança

Meus fantasmas se liberam e vagam livres
Vejo coisas onde talvez nem existam
O vento sopra e compõem uma sinfonia
Que me fala de amor e traição

O tempo sorri e zomba dos meus medos
Soberano, altivo e imponente
No espelho, ele mostra suas marcas
E me diz que ele nunca passa

Passo eu, passa você, passamos nós
Mas o miserável, nunca se acaba
Cruel, insensível e estúpido
Tempo, tempo, tempo..., tempo.

No avançar da madrugada
Eu, num piscar de olhos,tento não pensar
se o meu tempo é tão limitado
Porque dele, o tempo todo eu tenho que lembrar?

Fecho os olhos e tento dormir
É quando o tempo não consegue me assustar
Talvez porque lá ele não exista
O tempo não passa de mera ilusão...

(Nane - 11/02/2010)

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