Ainda te vejo bebê
Que tanto, no colo carreguei
E batizei...
Dona das suas vontades
Virou mulher (ão)
Linda!
Mansa e bravia
Feito o vento e a brisa
Chora sorrindo
E sorri chorando.
Ainda te sinto criança
Que eu assustava com um lençol
Quando na noite misteriosa
Dava asas à sua imaginação
E brincava de fantasmas
Em meio à criançada
Te deixando apavorada.
Ainda sinto o cheiro dos cremes
Que roubavas do meu banheiro
E "hidratava" os pelos dos meus gatos
Pobres, que te "odiavam"
E fugiam, ao te ver, apavorados.
Mas agora és mulher(ão)
Dona das tuas vontades
Mansa quando quer
Brava quando ferem
Deixando-se conduzir
Ao sabor do vento que te sopra
Mas sabendo sempre...onde pisa.
Abra suas cortinas
Viva teu destino
Começa (sem medos) tua jornada
De bela e sábia Balzaquiana!
(Nane-09/01/2015)
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