domingo, 25 de janeiro de 2015

DÉJÀ VU

Não senti teu perfume
Mas sei do teu cheiro
Não vi os teus olhos
Mas sei do teu olhar
Não toquei no teu rosto
Mas sei dos teus traços
Não te tive em meu abraço
Mas sei do teu calor

Entre tantos
Poderia te encontrar
Palheiro nenhum impediria
Bastaria estar lá

Talvez o tempo tenha errado
Ou nós mesmos foi que erramos
O fato é consumado
A hora não apropriada
Explica isso para mim
Insanidade de um amor sem fim
Perdido em limiares
De vidas misturadas

Imagens tão impolutas
Sem deixar nenhuma dúvida
Passado, presente, futuro
Loucuras de uma mente deturpada

Então são só loucuras minhas
E nada foi de fato
Mas esse cheiro tão presente
Entorpecendo minha mente
Esse hálito tão inebriante
Não dá para negar
E nem mesmo você me fará desacreditar
É déjà vu

(Nane-25/01/2015)

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