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sábado, 17 de janeiro de 2015
DE CARONA NAS ASAS DA ANDORINHA
Eu, de palavras pesadas
Presas ao chão
Amarradas aos sortilégios
De uma alma soturna
Ela, de doce encanto
Nas palavras aladas
Voando em poesias
Da sua alma de Andorinha
E feito menina perdida
Seguro a sua mão
Pegando carona
No seu lirismo
E feito anjo da guarda
Você, generosa
Segura a minha mão
Deixando que eu também alce seu voo
Divide comigo a autoria
Do que seria uma triste poesia
Transformando-a numa alegria
Compartilhada por nós duas
(Nane-17/01/2015)
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