sábado, 10 de janeiro de 2015

BORRA DE CERVEJA




Onde é e o que é não importa
Se tenho que ir...caminho
E vou seguindo a direção
Determinada pela inspiração
Do momento (etílico) ou não

Vendas e burcas limitando
As subidas e descidas na contramão
Fazendo perder a direção
Do caminho certo à seguir
No redemoinho em turbilhão

As palavras se confundem 
E saem sem que eu possa ordená-las
Não sei se são minhas
Ou se eu é que sou delas

O copo não esvazia
Pingado de energético
Me mantém acesa na madrugada
E acelera o coração

Larga mão de tanta confusão
Por um nada que te faz tudo
Ou um tudo que te reduz à nada
Na borra da cerveja

É só um desenho no fundo da tulipa
No final de mais uma noite de insônia
No raiar de mais um dia
Provavelmente não lembrarei de nada mais

(Nane-10/01/2015)

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