Pragas e vermes
Sorrio zombeteira
quando me tomam por boazinha
Sou o verme que corroe
Não sou flor que se cheire
Alguns acham que sou doce
Há outros que sentiram meus espinhos
Sou a erva daninha do jardim
Que espeta, fere e faz doer
A seiva que escorre da flor arrancada
Que envenena quem ousa experimentar
Sou o esterco em excesso
Que mata sem querer
As pragas que fazem murchar a flor
E que abatem o beija-flor
Sou mato, sou capim
Portanto, afaste-se de mim...
(Nane-23/06/2010)
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