quinta-feira, 17 de junho de 2010

A dona do nada


Pretensão a minha
de ser dona do seu coração
Foi só uma brisa que soprou
já desfiz minha ilusão

Acreditei mesmo um dia
que poderia ser sua musa
Te fazer escrever poesias
e ser desejada por você

Imaginei e até sonhei
Com cada beijo
cada abraço
com palavras que nunca ouvirei

Foi pura pretensão
Você não nasceu prá mim
E sequer me causou desilusão
porque comigo foi sempre assim

Me enganei mais uma vez
não foi prá mim que Deus te fez
Vou caminhar na beira do mar
logo vou parar de pensar

Que pretensão a minha
mas agora cheguei ao fim da linha
Vou caminhar na beira do mar...

(Nane-17/06/2010)

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