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sexta-feira, 9 de março de 2012
A prisioneira
Sou alma em conflito
Com o corpo deposto
Querendo voar
Mas mantida em cárcere
Grito meus anseios
Mas o corpo se cala
Temendo represálias
De gente abstratas
Sou alma contida
Num frasco pequeno
Que me espreme sem dó
E me faz tão só
O reflexo no espelho
Não deixa eu me ver
Só o corpo da minha alma
Escondida e contida
Sou alma perdida
Num corpo atento
Que não me deixa fugir
E me obriga a sentir
Frustrações, solidão
E as dores do coração
Desse corpo medíocre
Que é a minha prisão
(Elian-08/03/2012)
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