quarta-feira, 14 de março de 2012

Entregue em seus braços


Perdida na minha insônia
Divago madrugada à dentro
Sem conseguir adormecer
Pensando tanto e tanto em você

A lua brilhando lá fora
Invade a escuridão do meu quarto
Parece refletir o seu olhar
Parece só ter vindo me iluminar

A agonia das lentas horas
Que passam sem querer
Os barulhos que a noite faz
Os gatos pardos nos telhados

Aumenta toda a dimensão
De tudo o que me vai na mente
O dia há de me trazer a paz
Tão logo ele raiar

E você, daqui tão distante
Não me deixa um só instante
É nesse meu revirar na cama
Que o cansaço se faz presente

Agora sou eu quem está ausente
Entregue nos braços de Morfeu
Que por piedade me envolveu
E finalmente, meu corpo adormeceu...

(Elian-14/03/2012)


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