Vibra
No timbre de nossa voz
A vontade de ser feliz
Num país tão nosso
Num povo tão desprovido
Das reais condições
E no entanto, apesar de servil
Tão gentil
Ah...somos festas o ano inteiro
Apesar do sofrimento
Da violência, das mazelas
Que num apanhado geral
Fazemos virar enredo de carnaval
Num desfile na avenida
Alavancando a coragem
Do seguir até o final
Vem e vai governo
Nos roubam e nos massacram
Feito pantomima distrital
Abusando da credibilidade
Que na real acreditam imbecilidade
De um povo que só quer visibilidade
De quem deveria ser verdade
Mas mentem e não condizem com a realidade
Dos que votam certos de sua responsabilidade
Vibra
No timbre de nossa voz
A vontade de ser feliz
Das reais condições
E no entanto, apesar de servil
Tão gentil
(Nane - 29/12/2018)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
sábado, 29 de dezembro de 2018
MULHER POESIA
Reflete em teu sorriso
A luz de tua alma
Brilhante e iluminada
Estampada em teu olhar
Mãe, mulher, menina
Guerreira Tricolor
Revestida de tua armadura
Confeccionada de puro amor
Uma década nos uni
Nessa amizade verbalizada
Em forma de poesia
Que hoje te ofereço
Parece tanto tempo
Tempo que fizemos e vivemos
Com a intensidade da nossa felicidade
Na nossa eterna "comunidade"
Marcinha, minha Rainha
Mãe do Reizinho que vi crescer
Amiga de todo dia e toda hora
Foi (é) muito bom te conhecer
Seja constante este sorriso
Sereno em teu semblante
Espalhe sempre tua alegria
Sejas para sempre esta linda...poesia
*Parabéns Marcinha!!!
(Nane - 29/12/2018)
A luz de tua alma
Brilhante e iluminada
Estampada em teu olhar
Mãe, mulher, menina
Guerreira Tricolor
Revestida de tua armadura
Confeccionada de puro amor
Uma década nos uni
Nessa amizade verbalizada
Em forma de poesia
Que hoje te ofereço
Parece tanto tempo
Tempo que fizemos e vivemos
Com a intensidade da nossa felicidade
Na nossa eterna "comunidade"
Marcinha, minha Rainha
Mãe do Reizinho que vi crescer
Amiga de todo dia e toda hora
Foi (é) muito bom te conhecer
Seja constante este sorriso
Sereno em teu semblante
Espalhe sempre tua alegria
Sejas para sempre esta linda...poesia
*Parabéns Marcinha!!!
(Nane - 29/12/2018)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
TALVEZ
Talvez o amanhã não venha
E seja tarde para nós
O hoje nos sorri
E se oferece
Talvez nos arrependamos
Do que não fizemos
Ou mesmo do que não dissemos
Por medo do que não queríamos ouvir
Talvez nosso tempo tenha passado
E não tenhamos percebido
Que o medo desmoronou nosso castelo
Embasado em sonhos de areia
Talvez o amanhã venha nos dizer
Que perdemos tempo demais
Na busca do tempo ideal
Para que tivéssemos, enfim, o nosso tempo
Talvez não fôssemos tudo aquilo
Que pensávamos ser
Mas tão somente o que queríamos
Naquele momento...ser
Talvez o amanhã nos faça entender
Que o instante, ainda que ido
Imortalizado, se tornou eterno
No ontem que se foi
Talvez o amanhã nos sorria
Ao nascer de mais um dia
Despertando expectativas
De uma, (ou duas) nova(s) vida(s)
(Nane - 28/12/2018)
E seja tarde para nós
O hoje nos sorri
E se oferece
Talvez nos arrependamos
Do que não fizemos
Ou mesmo do que não dissemos
Por medo do que não queríamos ouvir
Talvez nosso tempo tenha passado
E não tenhamos percebido
Que o medo desmoronou nosso castelo
Embasado em sonhos de areia
Talvez o amanhã venha nos dizer
Que perdemos tempo demais
Na busca do tempo ideal
Para que tivéssemos, enfim, o nosso tempo
Talvez não fôssemos tudo aquilo
Que pensávamos ser
Mas tão somente o que queríamos
Naquele momento...ser
Talvez o amanhã nos faça entender
Que o instante, ainda que ido
Imortalizado, se tornou eterno
No ontem que se foi
Talvez o amanhã nos sorria
Ao nascer de mais um dia
Despertando expectativas
De uma, (ou duas) nova(s) vida(s)
(Nane - 28/12/2018)
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
VÁLVULA DE ESCAPE
Chorei por ti
Chorei por mim
Me vi em ti
Te vi em mim
Sentimentos misturados
Egos dilacerados
Reflexões confusas
Certezas perdidas
Destinos cruzados
Numa sala distinta
Onde cada tijolinho
Refaz a construção
No centro o ego
Sem o certo ou o errado
Disseminando a sinergia
Esgotando a energia
Seu tudo e seu nada
Num turbilhão
Meu tudo e meu nada
Num furacão
A válvula de escape
Aberta aos trancos
Vertendo lágrimas
Num mar de insegurança
Chorei por ti
Chorei por mim
Mas vi em nós
Um mar de esperança
(Nane - 27/12/2018)
Chorei por mim
Me vi em ti
Te vi em mim
Sentimentos misturados
Egos dilacerados
Reflexões confusas
Certezas perdidas
Destinos cruzados
Numa sala distinta
Onde cada tijolinho
Refaz a construção
No centro o ego
Sem o certo ou o errado
Disseminando a sinergia
Esgotando a energia
Seu tudo e seu nada
Num turbilhão
Meu tudo e meu nada
Num furacão
A válvula de escape
Aberta aos trancos
Vertendo lágrimas
Num mar de insegurança
Chorei por ti
Chorei por mim
Mas vi em nós
Um mar de esperança
(Nane - 27/12/2018)
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
LABIRINTO
Procuro em vão
Em meio aos escombros
Na tentativa desesperada
De juntar os cacos
Em cada esquina, eu olho
Sem conseguir vislumbrar
Sequer a sombra eu vejo
Não sei onde está
Ela foi saindo mansamente
Sem que eu percebesse
Perdeu-se de mim
E eu, dela me perdi
Em meio ao labirinto
Ando de um lado pro outro
Sem o fio de Ariádne
Para me conduzir
Afrouxei o cabresto
Deixei escapar
Preciso tomar as rédeas
Assim que a encontrar
Não sei onde ela está
Mas a promessa será cumprida
Tão logo eu me situe
Terei de volta a minha vida...
(Nane - 18/12/2018)
Em meio aos escombros
Na tentativa desesperada
De juntar os cacos
Em cada esquina, eu olho
Sem conseguir vislumbrar
Sequer a sombra eu vejo
Não sei onde está
Ela foi saindo mansamente
Sem que eu percebesse
Perdeu-se de mim
E eu, dela me perdi
Em meio ao labirinto
Ando de um lado pro outro
Sem o fio de Ariádne
Para me conduzir
Afrouxei o cabresto
Deixei escapar
Preciso tomar as rédeas
Assim que a encontrar
Não sei onde ela está
Mas a promessa será cumprida
Tão logo eu me situe
Terei de volta a minha vida...
(Nane - 18/12/2018)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
ETERNAMENTE
Te perdi
Quando achei que te encontrei
A dor não é quimera
Mas o amor, é real
Choro e sofro
E no entanto, vibro
Por te saber feliz
Num amálgama de emoções
São sentimentos desconexos
Mas que estão em mim
Se certos ou errados
Convivem dentro de mim
A raiva e a ternura
Se confundem e se misturam
Te mato e te revivo
Num segundo refletido
Toda uma história
Gravada na retina
Mudada e perdida
Nessa nossa vida
A esperança mantida
De uma outra nossa vida
Em que há de continuar
E nada mais há de nos separar
Você ri dessa possibilidade
Eu creio ser realidade
Seja o que for a nossa verdade
Espero ser você a minha eternidade...
(Nane - 14/12/2018)
ESCOLHAS
Refaz teus ritos
Reais e sem quimeras
Frívolas e sem noção
Da fria realidade
Se tua inspiração
Depende da ebulição
Pare de rabiscar
Ou tudo há de passar
Química ou física
Nada te surpreende
A vida segue em frente
Cobrando a consequência
Deixa de lado teus anseios
Segue na mansidão aparente
Que aos poucos se perpetua
Numa nova rota eficiente
Entenda que a vida
É escola à ser frequentada
Todo dia um novo aprendizado
Querer nem sempre é poder
Deixa teus sonhos de lado
Viva só por hoje
O amanhã te conduzirá
De acordo com tuas escolhas
Nada acontece por acaso
Tua vida segue teu rumo
Pedido e revestido de teus instintos
Refletidos no teu dia a dia
Se o amanhã te sorrir
Foi merecido
Se, por acaso, te fez chorar
Acredite, a hora é de acordar...
(Nane - 14/12/2018)
Reais e sem quimeras
Frívolas e sem noção
Da fria realidade
Se tua inspiração
Depende da ebulição
Pare de rabiscar
Ou tudo há de passar
Química ou física
Nada te surpreende
A vida segue em frente
Cobrando a consequência
Deixa de lado teus anseios
Segue na mansidão aparente
Que aos poucos se perpetua
Numa nova rota eficiente
Entenda que a vida
É escola à ser frequentada
Todo dia um novo aprendizado
Querer nem sempre é poder
Deixa teus sonhos de lado
Viva só por hoje
O amanhã te conduzirá
De acordo com tuas escolhas
Nada acontece por acaso
Tua vida segue teu rumo
Pedido e revestido de teus instintos
Refletidos no teu dia a dia
Se o amanhã te sorrir
Foi merecido
Se, por acaso, te fez chorar
Acredite, a hora é de acordar...
(Nane - 14/12/2018)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
CÃO VADIO
Quisera ter eu
A resiliência de um cão vadio
Chutado e amaldiçoado
E no entanto...fiel
Quisera ter em meus lábios
O sorriso amigo
Cada vez que seu dono
Assovia e o chama
Quisera ser tão sucinto
Quanto esse mesmo cão vadio
Ao se saber necessário
E cumprir o seu papel
Quisera, na realidade
Ser tão somente o que não sou
Um cão vadio é bem mais
Do quê na realidade sou eu
Fere-me as entranhas
A mágoa amargurada e contida
Sem nenhuma resiliência
Que só o "amigo do homem" possui
Fere-me a loucura dos homens
Que sem nenhuma resiliência
Exterminam o amor mais sincero
Sem nenhuma culpa aparente
Fere-me saber que o codinome
De "animal" é deles e não meu
Quisera eu poder entender
Esse pequeno e tão grande...ser
(Nane - 13/12/2018)
sábado, 1 de dezembro de 2018
MESA DE BAR
Cai chuva
Embora o calor
Cozinhe os miolos
Na noite sem compromisso
Mulheres extasiadas
Pelo simples fato
Do não "ser" mulher
Mas apenas seres
Por um só momento
Esquecem os filhos
Não tem maridos
Nas mãos...um copo de cerveja
Não fazem "fofocas"
Apenas se divertem
Esquecendo que no amanhã
A vida recomeça
As três Marias
Brindam sorrindo
Mais um dia que vai indo
Ou outro que vem vindo
Apenas amigas
Se divertindo
Sem nenhum motivo
Além da alegria...
(Nane - 30/11/2018)
Embora o calor
Cozinhe os miolos
Na noite sem compromisso
Mulheres extasiadas
Pelo simples fato
Do não "ser" mulher
Mas apenas seres
Por um só momento
Esquecem os filhos
Não tem maridos
Nas mãos...um copo de cerveja
Não fazem "fofocas"
Apenas se divertem
Esquecendo que no amanhã
A vida recomeça
As três Marias
Brindam sorrindo
Mais um dia que vai indo
Ou outro que vem vindo
Apenas amigas
Se divertindo
Sem nenhum motivo
Além da alegria...
(Nane - 30/11/2018)
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
VOLVO A TI
Volvo a ti
A luz que reflete
No brilho desse olhar
A me iluminar
Serena-me os ânimos
O sorriso sem graça
Causando o aliciamento
No apertar desse olhar
Encanta-me a voz
Que quase num sussurrar
Diz inteiro meu nome
Fingindo esbravejar
Dispersam-se os problemas
Perante sua presença
Revestida de magia
Na minha insólita fantasia
Volvo a ti
Todos os meus sentidos
Revelados e refletidos
No brilho dos olhos teus
(Nane - 29/11/2018)
A luz que reflete
No brilho desse olhar
A me iluminar
Serena-me os ânimos
O sorriso sem graça
Causando o aliciamento
No apertar desse olhar
Encanta-me a voz
Que quase num sussurrar
Diz inteiro meu nome
Fingindo esbravejar
Dispersam-se os problemas
Perante sua presença
Revestida de magia
Na minha insólita fantasia
Volvo a ti
Todos os meus sentidos
Revelados e refletidos
No brilho dos olhos teus
(Nane - 29/11/2018)
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
APRENDIZADO
Mostro em meus olhos
Janelas de mi'alma
Não a revolta
Mas a decepção
Não com ninguém
Mas comigo mesmo
Por não conseguir
Meus próprios planos gerir
Pensar, pensar e pensar
Tão pouco adiantou
Estive tão ocupado pensando
Que esqueci de executar
É reza sem obra
E o "Cara" lá de cima
Se entristece e me diz
Tenta outra vez
Amanhã, quem sabe
Tua fé te salve
Volte ao teu casulo
Teu voo foi cancelado
Umidifica teus olhos
Hidratando teu espelho
Para que vejas enfim
A realidade do teu carma
Nada é em vão
Nem mesmo tuas lágrimas
Um dia tu aprende
Acalma teu coração
Teu tempo é infinito
No espaço sideral
Te fiz mero aprendiz
Corra atrás do teu ideal
Outro dia há de chegar
A noite vai passar
Quando o amanhã vier
A hora será do recomeçar...
(Nane - 28/11/2018)
Janelas de mi'alma
Não a revolta
Mas a decepção
Não com ninguém
Mas comigo mesmo
Por não conseguir
Meus próprios planos gerir
Pensar, pensar e pensar
Tão pouco adiantou
Estive tão ocupado pensando
Que esqueci de executar
É reza sem obra
E o "Cara" lá de cima
Se entristece e me diz
Tenta outra vez
Amanhã, quem sabe
Tua fé te salve
Volte ao teu casulo
Teu voo foi cancelado
Umidifica teus olhos
Hidratando teu espelho
Para que vejas enfim
A realidade do teu carma
Nada é em vão
Nem mesmo tuas lágrimas
Um dia tu aprende
Acalma teu coração
Teu tempo é infinito
No espaço sideral
Te fiz mero aprendiz
Corra atrás do teu ideal
Outro dia há de chegar
A noite vai passar
Quando o amanhã vier
A hora será do recomeçar...
(Nane - 28/11/2018)
terça-feira, 27 de novembro de 2018
FANTASIA REAL
Tênues paralelas
Provocando dualidades
Entre opções dúbias
Do ser e do estar
Lacerantes dúvidas
De uma dor existente
Se real ou fantasia
Eterna ou vigente
Alegria ou tristeza
Em sentimentos profusos
Na incerteza do porvir
Sem saber se há de vir
Resta a certeza do querer
E a angústia do não saber
Se no amanhã vai acontecer
O sonho do que sonhei viver
A dor que dói no peito
Ameniza ao te ver sorrir
Fazendo com que eu entenda
Que era preciso te deixar partir
Em versos prolixos
Diversos em devaneios
Mergulho em meus delírios
Se real ou fantasia
Tão tênues paralelas
Quase que palpável
Tão concretas em mim
Tão abstratas e...fim
(Nane - 27/11/2018)
Provocando dualidades
Entre opções dúbias
Do ser e do estar
Lacerantes dúvidas
De uma dor existente
Se real ou fantasia
Eterna ou vigente
Alegria ou tristeza
Em sentimentos profusos
Na incerteza do porvir
Sem saber se há de vir
Resta a certeza do querer
E a angústia do não saber
Se no amanhã vai acontecer
O sonho do que sonhei viver
A dor que dói no peito
Ameniza ao te ver sorrir
Fazendo com que eu entenda
Que era preciso te deixar partir
Em versos prolixos
Diversos em devaneios
Mergulho em meus delírios
Se real ou fantasia
Tão tênues paralelas
Quase que palpável
Tão concretas em mim
Tão abstratas e...fim
(Nane - 27/11/2018)
sábado, 24 de novembro de 2018
APENAS ISSO
Sou isso
Um nada
um tudo
Sou isso
A manhã se apresenta
A tarde se anuncia
A noite prenuncia
Outro dia virá
Lá fora chove
Aqui dentro, o escuro
O sol há de vir
O amanhã, há de clarear
Sou nada sem isso
Rabiscar é meu ofício
"Inda" que não rime
"Rabiscar" é preciso
Sobre o tudo e o nada
Sobre o sol e a chuva
O dia e a noite
A morte e a vida
Entendam quem me lê
Que nada faz sentido
Se entre os meus dedos
Um cigarro não houver
Compreendam também
Que a cerveja é companhia
Me inspira e me faz escrever
Bem ou mal uma poesia
Sou isso
Sou nada
Sou tudo
Sou só...poesia
(Nane - 24/11/2018)
Um nada
um tudo
Sou isso
A manhã se apresenta
A tarde se anuncia
A noite prenuncia
Outro dia virá
Lá fora chove
Aqui dentro, o escuro
O sol há de vir
O amanhã, há de clarear
Sou nada sem isso
Rabiscar é meu ofício
"Inda" que não rime
"Rabiscar" é preciso
Sobre o tudo e o nada
Sobre o sol e a chuva
O dia e a noite
A morte e a vida
Entendam quem me lê
Que nada faz sentido
Se entre os meus dedos
Um cigarro não houver
Compreendam também
Que a cerveja é companhia
Me inspira e me faz escrever
Bem ou mal uma poesia
Sou isso
Sou nada
Sou tudo
Sou só...poesia
(Nane - 24/11/2018)
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
OLHOS DA MENTE
Vento que venta em mim
Soprando lembranças
Na brisa que em brumas exala
O odor dos sentimentos
São olhos da mente
Abertos no adormecer
Do corpo presente
Da alma distante
Agasalhada a retina
Sob as pálpebras fechadas
Descansa a íris
Enxerga o espírito
Passeia na dimensão
Com leveza no coração
Sem se importar com a carcaça
Adormecida, cansada
Realidade ou fantasia
Verdade ou mentira
Vida ou morte
Morte ou vida
O certo é o errado
Ou o errado é que está certo
Conflito de vivências
Aprendizados, experiências
Momentos tão presentes
Sensações tão persistentes
Será a vida da gente
Ou quem sabe...a morte da gente
Vento que venta em mim
Soprando lembranças
Na brisa que em brumas exala
O odor dos sentimentos
(Nane - 22/11/2018)
(Nane - 22/11/2018)
PRIMEIROS PASSOS
Venha Criança
Com teus passos trôpegos
Ganhar confiança
No teu caminhar
Tome a minha mão
Para te amparar
Mas é você quem tem que andar
Nesse teu caminhar
Um passinho de cada vez
Para evitar tropeçar
Mas se acontecer e você cair
Criança. o importante é levantar
Não posso andar por ti
Apenas te ensinar
E com meus braços te amparar
Cada vez que com teus pés tropeçar
Tenta outra vez
Sem nunca se entregar
Posto que para bailar
Necessitas aprenderes a andar
Então seu mundo, criança
Feito um balão colorido
Voará liberto pela esperança
E a certeza de seres (por mim) tão querido
(Nane - 22/11/2018)
Com teus passos trôpegos
Ganhar confiança
No teu caminhar
Tome a minha mão
Para te amparar
Mas é você quem tem que andar
Nesse teu caminhar
Um passinho de cada vez
Para evitar tropeçar
Mas se acontecer e você cair
Criança. o importante é levantar
Não posso andar por ti
Apenas te ensinar
E com meus braços te amparar
Cada vez que com teus pés tropeçar
Tenta outra vez
Sem nunca se entregar
Posto que para bailar
Necessitas aprenderes a andar
Então seu mundo, criança
Feito um balão colorido
Voará liberto pela esperança
E a certeza de seres (por mim) tão querido
(Nane - 22/11/2018)
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
ACALANTO
Dorme pequenino
Em meu abraço maternal
Enquanto cabes em meus braços
Ou na palma da minha mão
Não tenhas pressa
De crescer, "pingo de gente"
Deixa que eu te embalo
Com o pulsar do meu coração
Saudade há de chegar
Quando não mais couberes
Nesse abraço protetor
Que te envolve em meus braços
Mas por enquanto, meu pequeno
Durma teu sono de bebê
Tranquilo e sem medo
Que eu velarei por ti
Dorme, dorme, meu bebê
Que mamãe vai te ninar
Na missão do meu viver
Que é para sempre te amar
(Nane - 12/11/18)
Em meu abraço maternal
Enquanto cabes em meus braços
Ou na palma da minha mão
Não tenhas pressa
De crescer, "pingo de gente"
Deixa que eu te embalo
Com o pulsar do meu coração
Saudade há de chegar
Quando não mais couberes
Nesse abraço protetor
Que te envolve em meus braços
Mas por enquanto, meu pequeno
Durma teu sono de bebê
Tranquilo e sem medo
Que eu velarei por ti
Dorme, dorme, meu bebê
Que mamãe vai te ninar
Na missão do meu viver
Que é para sempre te amar
(Nane - 12/11/18)
domingo, 11 de novembro de 2018
A BOA NOVA
Luz Divina
Brilhando intensa
No ventre abençoado
Formando o ser amado
A mesma luz
Refletida nos olhos
Dos seres ansiosos
Que aguardam essa luz (Divina)
Com a bênção de Jesus
O presente de Deus
Se forma e eu informo
Com a alegria no apogeu
Tomem para si a responsabilidade
Do cuidar dessa criança
Que vos digo, em verdade
Vem revestida de esperança
Pequeno Ser Divino
Sê bem vindo e abençoado
Seja menina ou menino
Já é tão imensamente amado
Teus pais te esperam
Com a certeza de tua luz
E te entregam sem temor
Nos braços de Jesus
A boa nova se confirmou
No amor que os consagrou
Conduzam com sabedoria
A pequena Luz Divina...
(Nane - 11/11/18)
Brilhando intensa
No ventre abençoado
Formando o ser amado
A mesma luz
Refletida nos olhos
Dos seres ansiosos
Que aguardam essa luz (Divina)
Com a bênção de Jesus
O presente de Deus
Se forma e eu informo
Com a alegria no apogeu
Tomem para si a responsabilidade
Do cuidar dessa criança
Que vos digo, em verdade
Vem revestida de esperança
Pequeno Ser Divino
Sê bem vindo e abençoado
Seja menina ou menino
Já é tão imensamente amado
Teus pais te esperam
Com a certeza de tua luz
E te entregam sem temor
Nos braços de Jesus
A boa nova se confirmou
No amor que os consagrou
Conduzam com sabedoria
A pequena Luz Divina...
(Nane - 11/11/18)
POESIA GESTANTE
Gesta em mim
Uma poesia
Que teima em não fluir
Se engasgando em mim
Gesta em mim
Uma poesia
Sem nenhuma simetria
Sendo apenas poesia
Talvez seja a manifestação
Da minha própria harmonia
Ou quem sabe, euforia
Ao te saber/ver...poesia
Mas todo parto exige dor
Antes e depois da gestação
Por isso esse meu torpor
Em te expor com gratidão
Me entristece teu semblante
Quando sinto nele o peso
Da cruz energizada que carregas
Sobre os ombros cansados
Tome a minha poesia
Como um bálsamo à revelia
Na dureza do seu dia a dia
Entranhado de tanta melancolia
Não se deixe contaminar
Posto que tantos somos a precisar
Do esteio forte de tuas mãos
Sempre prontas a nos amparar
Só nunca te esqueças
Que o amparo é recíproco
Se tua mão precisar
Na nossa, com certeza, podes segurar
Gesta em mim uma poesia
Que quer dizer da alegria
De te saber fazer parte
Do meu e do nosso dia a dia...
(Nane -11/11/18)
Uma poesia
Que teima em não fluir
Se engasgando em mim
Gesta em mim
Uma poesia
Sem nenhuma simetria
Sendo apenas poesia
Talvez seja a manifestação
Da minha própria harmonia
Ou quem sabe, euforia
Ao te saber/ver...poesia
Mas todo parto exige dor
Antes e depois da gestação
Por isso esse meu torpor
Em te expor com gratidão
Me entristece teu semblante
Quando sinto nele o peso
Da cruz energizada que carregas
Sobre os ombros cansados
Tome a minha poesia
Como um bálsamo à revelia
Na dureza do seu dia a dia
Entranhado de tanta melancolia
Não se deixe contaminar
Posto que tantos somos a precisar
Do esteio forte de tuas mãos
Sempre prontas a nos amparar
Só nunca te esqueças
Que o amparo é recíproco
Se tua mão precisar
Na nossa, com certeza, podes segurar
Gesta em mim uma poesia
Que quer dizer da alegria
De te saber fazer parte
Do meu e do nosso dia a dia...
(Nane -11/11/18)
sábado, 10 de novembro de 2018
ENTREMEANDO
Sou brisa
Ou furacão
Refletido no instante
Da minha emoção
Sorrio ou choro
De acordo com a vontade
Explícita em meu semblante
Reflexo de minha alma
Faço ou desfaço
De todos os meus percalços
Me arrependo ou me orgulho
Do que fiz ou do que não fiz
Não sei do amanhã
Meu hoje é intenso
O ontem se acabou
Meu momento é agora
Enquanto furacão
Pouco penso e muito ajo
Enquanto brisa
Respiro e me arrependo
Meio termo me complica
Não sei o que fazer
Vou vivendo sem saber
Quando e onde vou chegar
Talvez no amanhã
Eu encontre meu presente
Esquecendo do passado
E me abrindo para o futuro
Hoje sou brisa
Ou furacão
Refletido no instante
Da minha emoção...
(Nane - 10/11/2018)
Ou furacão
Refletido no instante
Da minha emoção
Sorrio ou choro
De acordo com a vontade
Explícita em meu semblante
Reflexo de minha alma
Faço ou desfaço
De todos os meus percalços
Me arrependo ou me orgulho
Do que fiz ou do que não fiz
Não sei do amanhã
Meu hoje é intenso
O ontem se acabou
Meu momento é agora
Enquanto furacão
Pouco penso e muito ajo
Enquanto brisa
Respiro e me arrependo
Meio termo me complica
Não sei o que fazer
Vou vivendo sem saber
Quando e onde vou chegar
Talvez no amanhã
Eu encontre meu presente
Esquecendo do passado
E me abrindo para o futuro
Hoje sou brisa
Ou furacão
Refletido no instante
Da minha emoção...
(Nane - 10/11/2018)
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
SOB O OLHAR DE MINHA MÃE
Sob o olhar de minha mãe
Tento, sem conseguir adormecer
Escuto, sem nenhum som
Sua voz a me aconselhar
Vejo, no quadrado do meu quarto
Sua mão retorcida pelo A.V.C
Acarinhar-me a fronte
Sem entender se é sonho ou realidade
O celular toca estridente
A voz agora é do meu filho
Dizendo que só ligou para dizer
Do seu amor por mim
De novo misturo as estações
Entre o sonho e a realidade
Se é verão ou primavera
O que é fantasia e o que é verdade
A sensação de estar voando
Em meio ao espaço infinito
Tão cheio de imaginação
E de concreto tão vazio
Abro meus olhos com pesar
Está lá, na tela do computador
Minha mãe a me olhar
Com seu olhar (estático) de amor
Ainda não sei se sonhei
Ou se de fato aconteceu
Meu celular tocou (não era meu filho)
Eu...despertei
(Nane - 07/11/2018)
Tento, sem conseguir adormecer
Escuto, sem nenhum som
Sua voz a me aconselhar
Vejo, no quadrado do meu quarto
Sua mão retorcida pelo A.V.C
Acarinhar-me a fronte
Sem entender se é sonho ou realidade
O celular toca estridente
A voz agora é do meu filho
Dizendo que só ligou para dizer
Do seu amor por mim
De novo misturo as estações
Entre o sonho e a realidade
Se é verão ou primavera
O que é fantasia e o que é verdade
A sensação de estar voando
Em meio ao espaço infinito
Tão cheio de imaginação
E de concreto tão vazio
Abro meus olhos com pesar
Está lá, na tela do computador
Minha mãe a me olhar
Com seu olhar (estático) de amor
Ainda não sei se sonhei
Ou se de fato aconteceu
Meu celular tocou (não era meu filho)
Eu...despertei
(Nane - 07/11/2018)
domingo, 21 de outubro de 2018
BOA NOITE
Quem sou eu
Sem você
Talvez um nada
Num tempo perdido
Em volta de mim
Espaços vazios
Tão vislumbrados
Da tua presença
No aconchego do meu peito
Ainda sinto teu cheiro
Quando se aninhavas ao anoitecer
Em busca dos meus carinhos
Olho ao meu redor
Onde só um espaço vazio
Insiste em permanecer intacto
Sem ninguém à preencher
Mais uma noite destoada
Dos nossos risos e gargalhadas
Num tempo que não mais volta
De uma história já passada
Que fazes tu agora
Além do teu adormecer
Induzido não pelo teu querer
Mas tão necessário a você
Que faço eu agora
Além do meu adormecer
Induzido não pelo meu querer
Mas pelo meu próprio sobreviver
(Nane - 21/10/2018)
Sem você
Talvez um nada
Num tempo perdido
Em volta de mim
Espaços vazios
Tão vislumbrados
Da tua presença
No aconchego do meu peito
Ainda sinto teu cheiro
Quando se aninhavas ao anoitecer
Em busca dos meus carinhos
Olho ao meu redor
Onde só um espaço vazio
Insiste em permanecer intacto
Sem ninguém à preencher
Mais uma noite destoada
Dos nossos risos e gargalhadas
Num tempo que não mais volta
De uma história já passada
Que fazes tu agora
Além do teu adormecer
Induzido não pelo teu querer
Mas tão necessário a você
Que faço eu agora
Além do meu adormecer
Induzido não pelo meu querer
Mas pelo meu próprio sobreviver
(Nane - 21/10/2018)
VOCÊ EM MIM
Ah meu imenso amor
Que nunca haverá de saber
A imensidão do meu querer
Por você
Vago insone
Pelos meandros da madrugada
Perdida em pensamentos
Que me prendem a você
Em meus devaneios
Tento imaginar
Teus instantes constantes
Em todos os meus instantes
Relembrando a cada instante
Cada uma das palavras
Ditas num instante
Em que só nós éramos relevantes
Ah meu imenso amor
Hoje, nada mais é importante
Além dessa saudade imponente
E no entanto, não mais é dor
De nós, ficou o sabor
E a certeza de que foi amor
Se ainda assim nada mais restou
Você, em mim (com certeza) ficou
(Nane - 21/10/2018)
Que nunca haverá de saber
A imensidão do meu querer
Por você
Vago insone
Pelos meandros da madrugada
Perdida em pensamentos
Que me prendem a você
Em meus devaneios
Tento imaginar
Teus instantes constantes
Em todos os meus instantes
Relembrando a cada instante
Cada uma das palavras
Ditas num instante
Em que só nós éramos relevantes
Ah meu imenso amor
Hoje, nada mais é importante
Além dessa saudade imponente
E no entanto, não mais é dor
De nós, ficou o sabor
E a certeza de que foi amor
Se ainda assim nada mais restou
Você, em mim (com certeza) ficou
(Nane - 21/10/2018)
sábado, 20 de outubro de 2018
VIRGEM MENINA
Doce menina de virgo
Entre a fera e a balança
Se perde ao pender
Entre tantas lembranças
Corre em tua face
Lágrimas camufladas
Em sentimentos distorcidos
Do certo e o errado
Num copo de cerveja
Derramas tua dor
Sem sequer entender
Se é deveras amor
Deixas que teu desatino
Conduza teu bem querer
Entre o certo e o errado
Sem saber o que fazer
Quem há de conduzir
A essência em você
Latente a gritar
Simplesmente o teu querer
Nas bolhas da cevada
Efervescente e gelada
Misturadas com suas lágrimas
Escondidas e contidas
Doce menina de virgo
Entre a fera e a balança
A ti, só me resta desejar
Que aprendas a te amar...
(Nane - 20/10/2018)
Entre a fera e a balança
Se perde ao pender
Entre tantas lembranças
Corre em tua face
Lágrimas camufladas
Em sentimentos distorcidos
Do certo e o errado
Num copo de cerveja
Derramas tua dor
Sem sequer entender
Se é deveras amor
Deixas que teu desatino
Conduza teu bem querer
Entre o certo e o errado
Sem saber o que fazer
Quem há de conduzir
A essência em você
Latente a gritar
Simplesmente o teu querer
Nas bolhas da cevada
Efervescente e gelada
Misturadas com suas lágrimas
Escondidas e contidas
Doce menina de virgo
Entre a fera e a balança
A ti, só me resta desejar
Que aprendas a te amar...
(Nane - 20/10/2018)
CLAU
E no teu olhar eu vi
O companheirismo
Na convivência senti
A cumplicidade
Dividimos verdades
Falamos bobagens
Sorrimos por sorrir
Sem motivo algum
Acho que isso é amizade
Sem cobranças e sem maldades
É apenas o prazer de estar contigo
E saber que somos amigas
Hoje o dia é especial
Posto que aniversarias
Então te dou o meu melhor
Em forma de poesia
Que seja essa primavera
Uma só de tantas outras
Que desejo sinceramente
Te ter na minha vida, sempre presente
Parabéns pelo seu dia
Que ele seja pleno de alegria
De amor, de saúde, paz e harmonia
(Nane - 20/10/2018)
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
OS SONS DA NOITE
A brisa noturna
Refresca o ar
A mente vazia
Pensa no nada
No ladrar dos cães
O silêncio se quebra
Um grilo falante
Faz solo na escuridão
Meu olhar perdido
Vagueia pelo céu
Nublado e sem brilho
Mas ainda assim, céu
A noite abafada
Prenuncia a chuva
Que talvez virá no amanhecer
Quando eu adormecer
O silêncio angustia
Mas os cães se calaram
Ouço meus próprios pensamentos
Como que levados ao vento
Até o grilo adormeceu
Ou então emudeceu
Destacando mais ainda o silêncio
Gritante em meus ouvidos
A hora que se faz
Me convida a deitar
Dormir, não sei se vou conseguir
Mas o melhor é me recolher
Nem tudo está perdido
Vou ouvir a sinfonia
Que os notívagos teimam
Transformar em poesia
(Nane - 18/10/2018)
Refresca o ar
A mente vazia
Pensa no nada
No ladrar dos cães
O silêncio se quebra
Um grilo falante
Faz solo na escuridão
Meu olhar perdido
Vagueia pelo céu
Nublado e sem brilho
Mas ainda assim, céu
A noite abafada
Prenuncia a chuva
Que talvez virá no amanhecer
Quando eu adormecer
O silêncio angustia
Mas os cães se calaram
Ouço meus próprios pensamentos
Como que levados ao vento
Até o grilo adormeceu
Ou então emudeceu
Destacando mais ainda o silêncio
Gritante em meus ouvidos
A hora que se faz
Me convida a deitar
Dormir, não sei se vou conseguir
Mas o melhor é me recolher
Nem tudo está perdido
Vou ouvir a sinfonia
Que os notívagos teimam
Transformar em poesia
(Nane - 18/10/2018)
PADECER NO PARAÍSO
Mergulho em meu próprio olhar
Vejo coisas que não via
Quando podia enxergar
Ver o que está além
Do que os olhos conseguem alcançar
É só privilégio de mãe
Sempre atenta a vigiar
Sentir o pulsar do coração
Dentro do olhar
Ou é o próprio coração
que está à enxergar
São meras discrepâncias
Sem nenhuma importância
A verdade absoluta
É o desassossego de ser mãe
O padecer no paraíso
Inventado por alguém
Que possivelmente não foi mãe
Redundam na insônia
O orgulho do rebento
Ao final da sua saga
Coroa todos os propósitos
Da entrega sem um nada esperar
Sem inferno ou paraíso
Vive a mãe o que é preciso
Em sua própria realidade
Cumprindo sua maternidade
(Nane - 18/10/2018
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
(RE)COMEÇAR
Recomeça tua empreitada
Viralizada por tua vontade
Nem sempre tão forte
Mas por enquanto, determinada
Transponha os obstáculos
Um de cada vez
Marche rumo a liberdade
De teus anseios obscuros
Confie na pujança
Da força superior
Que existe em você
Vindo do Deus que te criou
Faz do teu sacrifício
No caminho percorrido
O prazer de te saber
Ser um vencedor
Não permita que as trevas
Te consuma a energia
Conduzas tu o teu destino
Nesse mar de agonia
Para que quando o atravessar
Repouses enfim na mansidão
Dos novos sonhos que povoarão
Tua nova vida a começar
(Nane - 15/10/2018)
Viralizada por tua vontade
Nem sempre tão forte
Mas por enquanto, determinada
Transponha os obstáculos
Um de cada vez
Marche rumo a liberdade
De teus anseios obscuros
Confie na pujança
Da força superior
Que existe em você
Vindo do Deus que te criou
Faz do teu sacrifício
No caminho percorrido
O prazer de te saber
Ser um vencedor
Não permita que as trevas
Te consuma a energia
Conduzas tu o teu destino
Nesse mar de agonia
Para que quando o atravessar
Repouses enfim na mansidão
Dos novos sonhos que povoarão
Tua nova vida a começar
(Nane - 15/10/2018)
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
PARALELAS
Chorei
Todas as lágrimas que tinha
Lavei
De todas as culpas
Minha alma cansada
Agora
Vislumbro outros campos
Renovados pela primavera
Ainda com pedras, mas verdejantes
Prontos à serem cruzados
Meu peito
Antes em turbilhão
Serena aos poucos
No pulsar meditante
De minha própria respiração
Dei tudo o que podia
Sobrou em mim o meu eu
Essência necessária em mim
Para que eu prossiga enfim
No meu próprio caminhar
Voa passarinho
Que só a ti pertence o caminho
Que tu mesmo escolheu traçar
Sou teu ninho vazio
Pronto sempre a te aconchegar
Agora é chegada a hora
Das estradas em paralelas
Siga do teu lado
Que seguirei do meu
Mas ainda assim...juntos
(Nane - 12/10/2018)
Todas as lágrimas que tinha
Lavei
De todas as culpas
Minha alma cansada
Agora
Vislumbro outros campos
Renovados pela primavera
Ainda com pedras, mas verdejantes
Prontos à serem cruzados
Meu peito
Antes em turbilhão
Serena aos poucos
No pulsar meditante
De minha própria respiração
Dei tudo o que podia
Sobrou em mim o meu eu
Essência necessária em mim
Para que eu prossiga enfim
No meu próprio caminhar
Voa passarinho
Que só a ti pertence o caminho
Que tu mesmo escolheu traçar
Sou teu ninho vazio
Pronto sempre a te aconchegar
Agora é chegada a hora
Das estradas em paralelas
Siga do teu lado
Que seguirei do meu
Mas ainda assim...juntos
(Nane - 12/10/2018)
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
UM SÓ CLAMOR
Juntam-se as vozes
Dos que em silêncio sofrem
Numa única oração
Em prol do ente amado
Ouve Deus a nossa súplica
Em corrente de mãos dadas
Só por hoje
Na limpeza de nossas almas
Alivia a aflição
Serena o coração
Semeia em meio à nossa dor
A esperança, a paz e o amor
Dá-nos a sabedoria
Para compreendermos a diferença
Do que podemos ou não modificar
Nesse nosso intenso caminhar
O grupo unido e forte
Será sim, para a nossa sorte
A seara bendita e divina
Cultivada por toda a nossa vida
A porta que se abre para nós
Jorra e transborda luz
Vamos juntos caminhar (o grupo)
De mãos dadas com Jesus
(Nane - 05/10/2018)
Dos que em silêncio sofrem
Numa única oração
Em prol do ente amado
Ouve Deus a nossa súplica
Em corrente de mãos dadas
Só por hoje
Na limpeza de nossas almas
Alivia a aflição
Serena o coração
Semeia em meio à nossa dor
A esperança, a paz e o amor
Dá-nos a sabedoria
Para compreendermos a diferença
Do que podemos ou não modificar
Nesse nosso intenso caminhar
O grupo unido e forte
Será sim, para a nossa sorte
A seara bendita e divina
Cultivada por toda a nossa vida
A porta que se abre para nós
Jorra e transborda luz
Vamos juntos caminhar (o grupo)
De mãos dadas com Jesus
(Nane - 05/10/2018)
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
ENTRANHAS DE MIM
O olhar fixo
Num ponto qualquer
Que gira e cresce
Numa ilusão hipnótica
Revira meus sentidos
Num mergulho em mim
Meus medos afloram
É medo de mim
Que acuada inflamo
Num insano destemor
Sem pressa ou nada afim
Além do próprio desamor
A saudade bate à porta
Na roda que gira
Da pessoa perdida
No mar do temporal
Em tsunami levada
Tentando ser encontrada
A ira que atrapalha
A luta desigual
Impulsiona a coragem
Em braçadas com a força
Dos sobreviventes
Na luta contra o mal
Serena o giro da roda
Aplacando meus sentidos
Desmistificando raízes
Proliferadas na areia
Escondendo o real valor
Do seu poder na pedra do amor
Alívio para os meus olhos cansados
No parar da roda que gira
No romper da ilusão hipnótica
No querer o desapego do apego
Para que enfim ressurja a vida
E por fim, em mim, o meu sossego
(Nane - 04/10/2018)
Num ponto qualquer
Que gira e cresce
Numa ilusão hipnótica
Revira meus sentidos
Num mergulho em mim
Meus medos afloram
É medo de mim
Que acuada inflamo
Num insano destemor
Sem pressa ou nada afim
Além do próprio desamor
A saudade bate à porta
Na roda que gira
Da pessoa perdida
No mar do temporal
Em tsunami levada
Tentando ser encontrada
A ira que atrapalha
A luta desigual
Impulsiona a coragem
Em braçadas com a força
Dos sobreviventes
Na luta contra o mal
Serena o giro da roda
Aplacando meus sentidos
Desmistificando raízes
Proliferadas na areia
Escondendo o real valor
Do seu poder na pedra do amor
Alívio para os meus olhos cansados
No parar da roda que gira
No romper da ilusão hipnótica
No querer o desapego do apego
Para que enfim ressurja a vida
E por fim, em mim, o meu sossego
(Nane - 04/10/2018)
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
ÓRBITA EM DESALINHO
Seu brilho intenso atrai
Sorrio, me sentindo aquecida
Agradecida, embora indecisa
À sua presença iluminada
Faço e refaço teus desejos
Sempre em busca de teus anseios
Para que permaneça o brilho duradouro
Das minhas expectativas
Orbito ao teu redor
Sem me dar conta
Que o meu caminho é meu
Em rotas paralelas
Talvez um segundo sol
Desalinhando meu universo
Enfraquecido em meus princípios
Sem direção
Rá e Hórus
Se atraem e se fundem
Embora distintos
Em suas plenitudes
Eis a questão
Da órbita brilhante
Que atrai perigos constantes
Em meio ao turbilhão
Meu caminho é meu
Teu caminho é teu
Um único sol nos aquece
Num mesmo céu que brilha...
(Nane - 27/09/2018)
Sorrio, me sentindo aquecida
Agradecida, embora indecisa
À sua presença iluminada
Faço e refaço teus desejos
Sempre em busca de teus anseios
Para que permaneça o brilho duradouro
Das minhas expectativas
Orbito ao teu redor
Sem me dar conta
Que o meu caminho é meu
Em rotas paralelas
Talvez um segundo sol
Desalinhando meu universo
Enfraquecido em meus princípios
Sem direção
Rá e Hórus
Se atraem e se fundem
Embora distintos
Em suas plenitudes
Eis a questão
Da órbita brilhante
Que atrai perigos constantes
Em meio ao turbilhão
Meu caminho é meu
Teu caminho é teu
Um único sol nos aquece
Num mesmo céu que brilha...
(Nane - 27/09/2018)
terça-feira, 25 de setembro de 2018
A VOZ DA TORCIDA
Não cala a voz
Da torcida amada
Desperta em tantas madrugadas
Em festas
Ah, pouco importava
Se vencia ou perdia
O time base da amizade
Que a todos nós unia
Só queríamos festejar
Com cerveja e churrasco
Bolo de aniversário
E tanta conversa fiada
Tantos amigos, tantos irmãos
Éramos um grupo requintado
Que tirava do tempo um tempo
Para as nossas reuniões
A Márcia foi sempre Magno
Supra sumo da diretoria
Talvez a causa maior da comunidade
Embasada na nossa amizade
O orkut se foi
Nosso tempo diminuiu
Mas a voz não se calou
Dentro de nós ela ficou
São doces recordações
Das nossas reinações
Que varavam madrugadas
Até que o dia acordasse
Faça um pouco de silêncio
Presta atenção e escuta
É a Voz da Torcida enaltecendo
Nossa amizade além do tempo
(Nane - 25/09/2018)
Da torcida amada
Desperta em tantas madrugadas
Em festas
Ah, pouco importava
Se vencia ou perdia
O time base da amizade
Que a todos nós unia
Só queríamos festejar
Com cerveja e churrasco
Bolo de aniversário
E tanta conversa fiada
Tantos amigos, tantos irmãos
Éramos um grupo requintado
Que tirava do tempo um tempo
Para as nossas reuniões
A Márcia foi sempre Magno
Supra sumo da diretoria
Talvez a causa maior da comunidade
Embasada na nossa amizade
O orkut se foi
Nosso tempo diminuiu
Mas a voz não se calou
Dentro de nós ela ficou
São doces recordações
Das nossas reinações
Que varavam madrugadas
Até que o dia acordasse
Faça um pouco de silêncio
Presta atenção e escuta
É a Voz da Torcida enaltecendo
Nossa amizade além do tempo
(Nane - 25/09/2018)
A CASA VAZIA
Revejo a casa
Tão vazia e tão cheia
Num silêncio profundo
Ecoando entre as paredes
Absorvidas de palavras
Corre mãe
Aos teus afazeres
Que o dia não espera
A noite logo vem
É preciso dar conta de tudo
Cresceram as tuas crianças
Geraram outras crianças
Corre mãe
Aos teus afazeres
Que teus netos estão chegando
Num cantinho do sofá
Descansa mãe
Dos teus afazeres
Enquanto teus filhos
Cuidam dos teus netos
Corre mãe
Tua cama te espera
Enquanto teus netos
Te trazem os bisnetos
Presentes de Deus
Escuto a canção
Do anjo posto aqui
Entoado pela voz fraca
Mas firme na determinação
Sob o manto Divino
Olho e vejo o que não mais está
Sorrindo para (ou de) mim
A casa agora tão vazia
Se fecha atrás de mim
E nossa história vira poesia
(Nane - 25/09/2018)
Tão vazia e tão cheia
Num silêncio profundo
Ecoando entre as paredes
Absorvidas de palavras
Corre mãe
Aos teus afazeres
Que o dia não espera
A noite logo vem
É preciso dar conta de tudo
Cresceram as tuas crianças
Geraram outras crianças
Corre mãe
Aos teus afazeres
Que teus netos estão chegando
Num cantinho do sofá
Descansa mãe
Dos teus afazeres
Enquanto teus filhos
Cuidam dos teus netos
Corre mãe
Tua cama te espera
Enquanto teus netos
Te trazem os bisnetos
Presentes de Deus
Escuto a canção
Do anjo posto aqui
Entoado pela voz fraca
Mas firme na determinação
Sob o manto Divino
Olho e vejo o que não mais está
Sorrindo para (ou de) mim
A casa agora tão vazia
Se fecha atrás de mim
E nossa história vira poesia
(Nane - 25/09/2018)
sábado, 22 de setembro de 2018
A MENINA DO SUL
Colore menina
De amor a sua vida
Regada de tantas cores
Como a sua cidade
Semeie menina
Por todo o seu caminho
Essa tal felicidade
Radiante em seu carinho
Faça, da vida objeto
Para espalhar todo esse amor
Emanado de sua alma
Sublimada como a flor
E nesse dia, menina
De tanta intensidade
Vim trazer à você
Meus sinceros votos de felicidade
Parabéns Jhenys!
(Nane - 22/09/2018)
De amor a sua vida
Regada de tantas cores
Como a sua cidade
Semeie menina
Por todo o seu caminho
Essa tal felicidade
Radiante em seu carinho
Faça, da vida objeto
Para espalhar todo esse amor
Emanado de sua alma
Sublimada como a flor
E nesse dia, menina
De tanta intensidade
Vim trazer à você
Meus sinceros votos de felicidade
Parabéns Jhenys!
(Nane - 22/09/2018)
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
LÉO
Quando Deus te desenhou
Ele falava consigo mesmo
Incutindo em teu protótipo
A fé do filho no Pai
"Deus é fiel"
Tua marca registrada
Em toda rede social
Que adorna teu perfil
Deus, é a própria oração
Que fez morada permanente
Dentro do teu coração
Povoando de esperança a tua mente
L eve sempre contigo
E sse teu jeito doce de ser
O nde quer que vá
O dia é teu, menino
Parabéns para você
É o que vim te desejar
(Nane - 19/09/2018)
Ele falava consigo mesmo
Incutindo em teu protótipo
A fé do filho no Pai
"Deus é fiel"
Tua marca registrada
Em toda rede social
Que adorna teu perfil
Deus, é a própria oração
Que fez morada permanente
Dentro do teu coração
Povoando de esperança a tua mente
L eve sempre contigo
E sse teu jeito doce de ser
O nde quer que vá
O dia é teu, menino
Parabéns para você
É o que vim te desejar
(Nane - 19/09/2018)
terça-feira, 18 de setembro de 2018
COISA DE DEUS
Não vou mandar a letra
Nem sequer vou ensinar
Vou deixar de tanta treta
Deixa a vida me levar
Amanhã o que vai ser
O Cara lá de cima vai dizer
Entrega na mão dele, sem temor
Deixa fluir todo o seu valor
Se liga na mais pura realidade
Do que é a sua verdade
Pode ser que a minha não seja a mesma
Releve, são nossas destrezas
Vou grudar você em mim
Em rezas e orações
Nem vem com esse papo de estar afim
Se liga nas nossas emoções
Porra, vou te mandar
Um papo reto e direto
Se liga no que vou te falar
Sou tua base, teu concreto
Deixa a vida nos levar
Na sina que nos foi predestinada
Nosso amor há de durar
Na eternidade por nós questionada
Nada é por acaso
Por nada me desfaço
Desse querer meu e seu
Isso é coisa de Deus
(Nane - 18/09/2018)
Nem sequer vou ensinar
Vou deixar de tanta treta
Deixa a vida me levar
Amanhã o que vai ser
O Cara lá de cima vai dizer
Entrega na mão dele, sem temor
Deixa fluir todo o seu valor
Se liga na mais pura realidade
Do que é a sua verdade
Pode ser que a minha não seja a mesma
Releve, são nossas destrezas
Vou grudar você em mim
Em rezas e orações
Nem vem com esse papo de estar afim
Se liga nas nossas emoções
Porra, vou te mandar
Um papo reto e direto
Se liga no que vou te falar
Sou tua base, teu concreto
Deixa a vida nos levar
Na sina que nos foi predestinada
Nosso amor há de durar
Na eternidade por nós questionada
Nada é por acaso
Por nada me desfaço
Desse querer meu e seu
Isso é coisa de Deus
(Nane - 18/09/2018)
SOU EU
Ei, sou eu quem te chama
Na mudez da minha voz
Engasgada sem nenhum tom
Emudecida e sem som
Diz pra mim os teus anseios
Não vamos nos omitir
Não deixemos que a vida seja em vão
Feito a tempestade de um verão
Lembra, de quantos projetos
Fizemos no nosso dia a dia
Dos obstáculos que ultrapassamos
De até onde nós chegamos
Perdão, talvez seja eu a te pedir
Perdão, de ti não quero ouvir
Na nossa insensatez
A culpa, se existiu, se desfez
A "brabeza" de um instante
Se transforma e se esvai
Quando o pulsar do coração
Se transforma em oração
Ecoa, então a voz de Deus
Lembrando a nossa fragilidade
No caminhar sem nos darmos as mãos
Ao depararmos com as nossas verdades
Ei, sou eu quem te chama
Lá do fundo da minha alma
Gritando alto em meu clamor
Expondo ao mundo (por você) o meu amor...
(Nane - 18/09/2018)
(Nane - 18/09/2018)
sábado, 15 de setembro de 2018
ROUNDS
O ringue do meu tempo (hoje hoctógono)
Se expõe, se abre e se oferece
Subo, determinada a vencer
Num golpe só, vou à lona
Tenho tanto o que aprender...
As vozes, as luzes, o holofote
Tonteiam minha mente vazia
Tão cheia de dúvidas cruéis
Que pesam meu corpo dolorido
Cada vez que tento levantar
O fígado já esmorecido
Dos golpes que a própria vida dá
Parece se derreter, se esvair
É complicado ficar de pé
Mas do nocaute tenho que sair
O juiz conta devagar
Enquanto meus pensamentos
Embaralhados tentam divagar
Se vale a pena continuar
Ou a toalha...jogar
Cansada e tonta me levanto
O show não pode parar
A vida disposta a bater
Eu, exposta para apanhar
Vamos ver no que vai dar
(Nane - 15/09/2018)
Se expõe, se abre e se oferece
Subo, determinada a vencer
Num golpe só, vou à lona
Tenho tanto o que aprender...
As vozes, as luzes, o holofote
Tonteiam minha mente vazia
Tão cheia de dúvidas cruéis
Que pesam meu corpo dolorido
Cada vez que tento levantar
O fígado já esmorecido
Dos golpes que a própria vida dá
Parece se derreter, se esvair
É complicado ficar de pé
Mas do nocaute tenho que sair
O juiz conta devagar
Enquanto meus pensamentos
Embaralhados tentam divagar
Se vale a pena continuar
Ou a toalha...jogar
Cansada e tonta me levanto
O show não pode parar
A vida disposta a bater
Eu, exposta para apanhar
Vamos ver no que vai dar
(Nane - 15/09/2018)
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
SEM MAIS NADA
Queria escrever
Tão além do que posso
Mas minha limitação
Proíbe meu dizer
Queria dizer
Tão além do que escrevo
Mas minha limitação
Cala a voz que não tenho
Queria expandir (ou explodir)
Mas o colapso, por fim
Apazigua a lava incandescente
Gelificada dentro de mim
Me conformo e escuto uma canção
Fingindo domar minha emoção
Amanhã, depois do meu adormecer
É provável o meu esquecer
Dias e dias, anos e anos
Passo sem olhar para trás
A vida não perdoa desenganos
Viver ou morrer, tanto faz
O ciclo é cíclico
Um vem e outro vai
Nada, nem ninguém é acíclico
No fundo, tudo se esvai
Queria não dizer
Tanta besteira rimada
Num poema a envaidecer
A vida... sem mais nada
(Nane - 14/09/2018)
(Nane - 14/09/2018)
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
UM DIA SÓ
Um dia, a vida seguirá sem mim
Não mais estarei aqui
Sequer sei se em algum lugar estarei
E se realmente vivi, me perguntarei
Um dia, sem mais nenhum compromisso
De onde estiver, sorrirei
Ao entender que foi por um só instante
Que em lágrimas me debulhei
Um dia serei altiva
A todos complexos da vida
Quando finalmente entender
Que o que conta é só viver
Um dia, não mais sentirei dor
Mas trarei comigo a prima flor
Dos dias em que aqui eu cultivei
Todo o saber que nesse dia eu saberei
Um dia, serei apenas o que sou
Ainda que eu mesma (hoje) não entenda
Que isso faz parte do meu show
E por isso, a minha louca contenda
Um dia, serei livre feito uma gaivota
Que sobrevoa os mares sem limites
Mas de suas rotas, devota
Feito as loucuras dementes
Um dia, eu sei, chegará o meu final
Que espero, esteja distante afinal
Mas que seja um momento relevante
Em que a vida se deu por um (único) instante.
(Nane - 13/09/2018)
Não mais estarei aqui
Sequer sei se em algum lugar estarei
E se realmente vivi, me perguntarei
Um dia, sem mais nenhum compromisso
De onde estiver, sorrirei
Ao entender que foi por um só instante
Que em lágrimas me debulhei
Um dia serei altiva
A todos complexos da vida
Quando finalmente entender
Que o que conta é só viver
Um dia, não mais sentirei dor
Mas trarei comigo a prima flor
Dos dias em que aqui eu cultivei
Todo o saber que nesse dia eu saberei
Um dia, serei apenas o que sou
Ainda que eu mesma (hoje) não entenda
Que isso faz parte do meu show
E por isso, a minha louca contenda
Um dia, serei livre feito uma gaivota
Que sobrevoa os mares sem limites
Mas de suas rotas, devota
Feito as loucuras dementes
Um dia, eu sei, chegará o meu final
Que espero, esteja distante afinal
Mas que seja um momento relevante
Em que a vida se deu por um (único) instante.
(Nane - 13/09/2018)
NÃO
Não me aperte, me abrace
No calor tão necessário
Que envolve a minha alma
Pela sua, seduzida
Não me diga, apenas escute
O que diz meu coração
Que bate acelerado
Quando sente tua presença
Não ignore meus sentimentos
Apenas deixe que fluam
Para que eu me fortaleça
Do amor de que sou capaz
Não deixe que eu me perca
Por não mais saber amar
O amor além do amor sublime
Que só a ti eu dediquei
Não faça de mim poesia
Dura, concretada em melancolia
Pronta a explodir
Em versos germinados à eclodir
Não peço nada além desse querer
Tão meu, independente de você
Deixa só eu te olhar
Sem nada almejar
Não ligue para nada do que digo
São frases jogadas ao vento
Criadas sem nenhum discernimento
Preocupadas (apenas) com as rimas que invento
(Nane - 13/09/2018)
No calor tão necessário
Que envolve a minha alma
Pela sua, seduzida
Não me diga, apenas escute
O que diz meu coração
Que bate acelerado
Quando sente tua presença
Não ignore meus sentimentos
Apenas deixe que fluam
Para que eu me fortaleça
Do amor de que sou capaz
Não deixe que eu me perca
Por não mais saber amar
O amor além do amor sublime
Que só a ti eu dediquei
Não faça de mim poesia
Dura, concretada em melancolia
Pronta a explodir
Em versos germinados à eclodir
Não peço nada além desse querer
Tão meu, independente de você
Deixa só eu te olhar
Sem nada almejar
Não ligue para nada do que digo
São frases jogadas ao vento
Criadas sem nenhum discernimento
Preocupadas (apenas) com as rimas que invento
(Nane - 13/09/2018)
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
SÓ UM MENINO
Talvez você não entenda
Mas isso pouco importa
Talvez você nem goste
De ler (ou receber) uma poesia
Ainda assim te digo
Nas minhas entrelinhas
Que andas sempre comigo
Ainda que distante
Eu, que te vi tão menino
Pergunto, onde foi que te perdi
Louco, sem propósito e exuberante
Tão pouco consigo te sentir
Idiota, imbecil, mas tão menino
Escancaro teus limites ultrapassados
Na busca inverossímil e sem propósitos
De uma verdade mentirosa
Ah essa vontade de acolher
No seio do meu próprio ser
O homem que não sabe ser menino
Por não saber o que fazer
Nem sei o porquê de te escrever
Apenas me deu essa vontade
Só precisava que você
Soubesse que eu amo você
(Nane - 12/09/2018)
Mas isso pouco importa
Talvez você nem goste
De ler (ou receber) uma poesia
Ainda assim te digo
Nas minhas entrelinhas
Que andas sempre comigo
Ainda que distante
Eu, que te vi tão menino
Pergunto, onde foi que te perdi
Louco, sem propósito e exuberante
Tão pouco consigo te sentir
Idiota, imbecil, mas tão menino
Escancaro teus limites ultrapassados
Na busca inverossímil e sem propósitos
De uma verdade mentirosa
Ah essa vontade de acolher
No seio do meu próprio ser
O homem que não sabe ser menino
Por não saber o que fazer
Nem sei o porquê de te escrever
Apenas me deu essa vontade
Só precisava que você
Soubesse que eu amo você
(Nane - 12/09/2018)
TE PROCURANDO
Sou eu, que na noite escura
Vago pelos corredores
Da minha própria existência
Sem ter muros para me ancorar
Reflito, em minhas próprias bases
Fundadas em meus princípios
Ladeados num cimento areado
Dos meus nefastos pecados
Refaço meus caminhos no deserto
Por onde andei sem nenhuma noção
Te vi tão perto de mim
Miragem, pura ilusão
Gritei no mais alto do meu tom
Tentei agarrar a sua mão
Sobrevivência era a minha questão
Silêncio, vazio, nenhum som
O que foi que eu fiz
Por favor, vem aqui e me diz
Não, não é rebeldia
É só minha mente baldia
Penso no tempo que perdi
Penso em tudo o que vivi
A possibilidade da diferença
Nos princípios da minha crença
Um turbilhão em minha mente
Me diz que nunca fui presente
Na minha própria jornada
Hoje, dolorosamente escancarada
Agora é a hora da virada
O que passou, se foi, não volta mais
Deixa ficar para trás
A vida...começa agora
Vem me encontrar...
(Nane - 12/09/2018)
Vago pelos corredores
Da minha própria existência
Sem ter muros para me ancorar
Reflito, em minhas próprias bases
Fundadas em meus princípios
Ladeados num cimento areado
Dos meus nefastos pecados
Refaço meus caminhos no deserto
Por onde andei sem nenhuma noção
Te vi tão perto de mim
Miragem, pura ilusão
Gritei no mais alto do meu tom
Tentei agarrar a sua mão
Sobrevivência era a minha questão
Silêncio, vazio, nenhum som
O que foi que eu fiz
Por favor, vem aqui e me diz
Não, não é rebeldia
É só minha mente baldia
Penso no tempo que perdi
Penso em tudo o que vivi
A possibilidade da diferença
Nos princípios da minha crença
Um turbilhão em minha mente
Me diz que nunca fui presente
Na minha própria jornada
Hoje, dolorosamente escancarada
Agora é a hora da virada
O que passou, se foi, não volta mais
Deixa ficar para trás
A vida...começa agora
Vem me encontrar...
(Nane - 12/09/2018)
SENSIBILIDADE POÉTICA
Ser ou não ser
Eis a questão
Dizer ou não dizer
O que dita o coração
Expor seus sentimentos
À meros julgamentos
De quem, quase sempre não capacitado
Julgará sem discernimento
O poeta se acabrunha
Não rima seu pensamento
A vida insensata
Discursa em prosopopeia
Subterfúgios da alma
Sensível e desembestada
Sem um curso metrificado
Rabiscando sem cabresto
Seu rio de lavas incandescente
Dita as palavras em lavas
Por vezes um tanto indecentes
Por outras, não dizem nada
E o poeta se espelha
No dizer ou não dizer
Calar, talvez seja o melhor
Mas ele não consegue se conter
Deixa escapar nas entrelinhas
Proposital em sua mente
A dor que deveras sente
Camuflada em tuas rimas
Mente, dizendo verdades
Que de sua boca, jamais sairia
Finge que nada vale a pena
Transforma tudo em poesia
Ser ou não ser
Eis a eterna questão
Dizer ou não dizer
O que dita o coração...
(Nane - 12/09/2018)
Eis a questão
Dizer ou não dizer
O que dita o coração
Expor seus sentimentos
À meros julgamentos
De quem, quase sempre não capacitado
Julgará sem discernimento
O poeta se acabrunha
Não rima seu pensamento
A vida insensata
Discursa em prosopopeia
Subterfúgios da alma
Sensível e desembestada
Sem um curso metrificado
Rabiscando sem cabresto
Seu rio de lavas incandescente
Dita as palavras em lavas
Por vezes um tanto indecentes
Por outras, não dizem nada
E o poeta se espelha
No dizer ou não dizer
Calar, talvez seja o melhor
Mas ele não consegue se conter
Deixa escapar nas entrelinhas
Proposital em sua mente
A dor que deveras sente
Camuflada em tuas rimas
Mente, dizendo verdades
Que de sua boca, jamais sairia
Finge que nada vale a pena
Transforma tudo em poesia
Ser ou não ser
Eis a eterna questão
Dizer ou não dizer
O que dita o coração...
(Nane - 12/09/2018)
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
O PRESENTE
De presente ganhei
Um manuscrito
Que se não bem escrito
Foi escrito tão bem
Arrancou-me lágrimas
De alegria e esperança
As letrinhas desenhadas
De formas descuidadas
Letras tão bem pensadas
Deixando perceber em seu teor
Toda uma profundidade
De um grande amor
Ganhei de presente uma missiva
Quase borrada por minhas lágrimas
Ao interpretar nas entrelinhas
O poder sagrado do coração
Que quando aliado à oração
Faz de nós, pobres mortais
Guerreiros de Deus determinados
À vitória consagrada
Ganhei de presente o melhor
De tudo o que poderia desejar
Agora é adubar esse amor
E dele, eternamente...cuidar
(Nane - 10/09/2018)
(Nane - 10/09/2018)
domingo, 9 de setembro de 2018
A ARTE DO SONHAR
Solidão
Espaço vazio
Fumaça moldando
Figuras etéreas
Sob o olhar também vazio
Sem nada enxergar
Pesando um tudo
No silêncio soturno
Portas abertas
Em cômodos vazios
Tão cheios de lembranças
Do que não volta mais
A garganta arranhada
Pela tosse crônica
Quebrando o silêncio
Em meio a madrugada
Lágrimas livres
Escorrem pela face
Sem nenhuma preocupação
Sem nenhuma ilusão
Pensamentos dispersos
Não conseguem se fixar
Nas vozes que veem da tv
Ligada para as paredes
O cansaço há de derrubar
O corpo pedinte do descanso
Logo após o banho escaldante
Precedido de tantos copos de cerveja
Ninguém pode compreender
A solidão além do seu próprio ser
Quando repleto o salão
Rodopia numa valsa sem par
O fechar dos olhos refresca
O momento do estar consigo mesmo
Quando conta a sorte do sonhar
Que a vida é um eterno bailar...
(Nane - 09/09/2018)
Espaço vazio
Fumaça moldando
Figuras etéreas
Sob o olhar também vazio
Sem nada enxergar
Pesando um tudo
No silêncio soturno
Portas abertas
Em cômodos vazios
Tão cheios de lembranças
Do que não volta mais
A garganta arranhada
Pela tosse crônica
Quebrando o silêncio
Em meio a madrugada
Lágrimas livres
Escorrem pela face
Sem nenhuma preocupação
Sem nenhuma ilusão
Pensamentos dispersos
Não conseguem se fixar
Nas vozes que veem da tv
Ligada para as paredes
O cansaço há de derrubar
O corpo pedinte do descanso
Logo após o banho escaldante
Precedido de tantos copos de cerveja
Ninguém pode compreender
A solidão além do seu próprio ser
Quando repleto o salão
Rodopia numa valsa sem par
O fechar dos olhos refresca
O momento do estar consigo mesmo
Quando conta a sorte do sonhar
Que a vida é um eterno bailar...
(Nane - 09/09/2018)
A FORÇA DO OLHAR
Então te olho
Não mais com o olhar
Que te olhei outrora
Mas com os olhos que me restaram
Turvos e com cataratas
De cores hesitantes
Entre o negro e o castanho
Adornados pelo branco avermelhado
Saltam as pupilas enegrecidas
Sem mais um foco fixado
Destoando em seu tamanho pontual
Nas sensações do que por elas são refletidas
Olham como se não vissem
Ou veem o que não existe
No frigir de suas piscadelas
Na busca (as vezes) de pura hidratação
Perdem o seu viço
Feito o peixe na feira livre
Que tem o olhar no horizonte
Do mar perdido no fatal instante
É assim o meu olhar no teu olhar
Que sequer percebe que estou a te olhar
Ainda que sem a força do olhar
Que pelo teu olhar se deixou apaixonar
Então te olho...
(Nane - 09/09/2018)
Não mais com o olhar
Que te olhei outrora
Mas com os olhos que me restaram
Turvos e com cataratas
De cores hesitantes
Entre o negro e o castanho
Adornados pelo branco avermelhado
Saltam as pupilas enegrecidas
Sem mais um foco fixado
Destoando em seu tamanho pontual
Nas sensações do que por elas são refletidas
Olham como se não vissem
Ou veem o que não existe
No frigir de suas piscadelas
Na busca (as vezes) de pura hidratação
Perdem o seu viço
Feito o peixe na feira livre
Que tem o olhar no horizonte
Do mar perdido no fatal instante
É assim o meu olhar no teu olhar
Que sequer percebe que estou a te olhar
Ainda que sem a força do olhar
Que pelo teu olhar se deixou apaixonar
Então te olho...
(Nane - 09/09/2018)
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
UM SER ESPECIAL
Não é seu aniversário
Nem tão pouco Natal
Não é nem mesmo um dia especial
Mas te "rabiscar"
Para mim é essencial
Menina (para mim eternamente)
De fala mansa
Centrada e determinada
Focada na profissão
Que exerce com o coração
Menina que não me chama de mãe
Mas é irmã do meu filho
Menina de quem eu sou madrinha
E dela tanto me orgulho
Por ser minha eterna menininha
Menina que por vezes me faz pensar
Nas voltas que a vida dá
Quando olho para o passado
E te vejo tão pequenininha
Hoje, mulher feita e tão minha
Menina que me faz voltar atrás
Reconhecendo que é sim(hoje), um dia especial
Posto que me veio a inspiração
Para "rabiscar" a emoção
Do saber que você me é... fundamental
Eu sei e você sabe
O quanto nos amamos
O quanto nos precisamos
Eu sei e você sabe
Isso, é o que nos basta
(Nane - 06/09/2018)
Nem tão pouco Natal
Não é nem mesmo um dia especial
Mas te "rabiscar"
Para mim é essencial
Menina (para mim eternamente)
De fala mansa
Centrada e determinada
Focada na profissão
Que exerce com o coração
Menina que não me chama de mãe
Mas é irmã do meu filho
Menina de quem eu sou madrinha
E dela tanto me orgulho
Por ser minha eterna menininha
Menina que por vezes me faz pensar
Nas voltas que a vida dá
Quando olho para o passado
E te vejo tão pequenininha
Hoje, mulher feita e tão minha
Menina que me faz voltar atrás
Reconhecendo que é sim(hoje), um dia especial
Posto que me veio a inspiração
Para "rabiscar" a emoção
Do saber que você me é... fundamental
Eu sei e você sabe
O quanto nos amamos
O quanto nos precisamos
Eu sei e você sabe
Isso, é o que nos basta
(Nane - 06/09/2018)
FANTASMAS DA MADRUGADA
Na minha loucura
Me deixo levar
Sem saber quando parar
Ou mesmo se devo parar
Revejo espectros
De seres imbuídos
Em ideias dissonantes
Sem passarem despercebidas
Assopram e insistem
Enquanto finjo não entender
Visitam meus sonhos
Me forçando ao não dormir
Típicos de mim
Se enfadonham por preguiça
E se esvaem na penumbra
Do meu sono chegado ao fim
Me enfureço e destoo
Destes seres abomináveis
Que se são os meus fantasmas
Não me assombram mais
Fracos seres da madrugada
Que na infância é bicho papão
Crescente vira assombração
E agora, não passam de mera desilusão
Já não me servem de companhia
O medo me abandonou
Meus fantasmas perderam sua magia
A insônia foi o que me restou...
(Nane - 06/09/2018)
Me deixo levar
Sem saber quando parar
Ou mesmo se devo parar
Revejo espectros
De seres imbuídos
Em ideias dissonantes
Sem passarem despercebidas
Assopram e insistem
Enquanto finjo não entender
Visitam meus sonhos
Me forçando ao não dormir
Típicos de mim
Se enfadonham por preguiça
E se esvaem na penumbra
Do meu sono chegado ao fim
Me enfureço e destoo
Destes seres abomináveis
Que se são os meus fantasmas
Não me assombram mais
Fracos seres da madrugada
Que na infância é bicho papão
Crescente vira assombração
E agora, não passam de mera desilusão
Já não me servem de companhia
O medo me abandonou
Meus fantasmas perderam sua magia
A insônia foi o que me restou...
(Nane - 06/09/2018)
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
2018 - UMA ODISSEIA PERDIDA
Luzia
Perdeu-se nas cinzas
Fora do sarcófago
Levados ao vento
As entidades naturais
Sem vergonha na cara
Tirou das "moças novas"
Dos índios Ticuna, a máscara
Preguiças gigantes
Passadas por dinossauros
Se perderam na fumaça
Que as levaram
As múmias, enfim cremadas
Mantiveram seus segredos
De milhões e milhões de anos
Guardados
Dom Pedro entristeceu
Ao ver o desdenhar
De seus pupilos malditos
Sempre dispostos ao ganhar
A cesta dos mortos sentados
Agora queimados
Virou poeira misturada
De uma história não mais contada
Restou um Bendegó
Meteorito marciano
Para quem sabe (re)começar
Outra odisseia no espaço...
(Nane - 03/09/2018)
Perdeu-se nas cinzas
Fora do sarcófago
Levados ao vento
As entidades naturais
Sem vergonha na cara
Tirou das "moças novas"
Dos índios Ticuna, a máscara
Preguiças gigantes
Passadas por dinossauros
Se perderam na fumaça
Que as levaram
As múmias, enfim cremadas
Mantiveram seus segredos
De milhões e milhões de anos
Guardados
Dom Pedro entristeceu
Ao ver o desdenhar
De seus pupilos malditos
Sempre dispostos ao ganhar
A cesta dos mortos sentados
Agora queimados
Virou poeira misturada
De uma história não mais contada
Restou um Bendegó
Meteorito marciano
Para quem sabe (re)começar
Outra odisseia no espaço...
(Nane - 03/09/2018)
SÓ UM CRISTAL
Frágil cristal
Carregado por mãos
Focadas, mas trêmulas
No estilhaçar de um tropeço
O peso da responsabilidade
Carregada nas costas
Arriando em cada passo
A estrutura embasada
Enfraquece o pensamento
Fragiliza a vontade
Vertem os joelhos
Do mouro à divindade
Subjugado ao medo
No fio da navalha
Feito o bêbado e a equilibrista
Dançando na corda bamba, sem sombrinha
Intacto o cristal
Guardado pelas mãos
Segue em seu pedestal
O rumo da sua procissão
Importa chegar ao seu final
O santo em seu andor
Sem quebrar o cristal
Que reflete o seu amor
À César o que é de César
À Deus o que é de Deus
Cristal, que seja o teu final
O reservado para ser o meu
(Nane - 03/09/2018)
(Nane - 03/09/2018)
domingo, 2 de setembro de 2018
DELÍRIOS DE UM POETA
Então é assim
Que me vejo, me sinto, me abro
(Ou fecho)
Feito a semana que se acaba
Sem nunca compreender
Se na realidade, começa
Escuto, respiro e espero
O tempo do tempo do saber
Onde a magia se fará acontecer
Na sutileza de mais um amanhecer
(Ou anoitecer)
Onde o que importa é viver
Refugo
Em meus atos decisivos
De meu pré julgamento
De um certo e um errado
Na consequência taxativa
Que apresenta sua conta
O medo se mistura
Com a insegurança da certeza
De que o meu certo está errado
Será mesmo que o errado
Era de fato o meu certo
Perdido em desencontros
Então me sinto na ebulição
Fervente e sem noção
Das bolhas que estouram
Derramando pelas bordas
Apagando o fogo que as alimentam
Resfriando meus instintos
E nessa confusão
Tento dirigir a minha vida
Sem me importar tanto com o certo
Me desligando do errado
Vivendo a cada momento
O presente do meu futuro
(Nane - 02/09/2018)
Que me vejo, me sinto, me abro
(Ou fecho)
Feito a semana que se acaba
Sem nunca compreender
Se na realidade, começa
Escuto, respiro e espero
O tempo do tempo do saber
Onde a magia se fará acontecer
Na sutileza de mais um amanhecer
(Ou anoitecer)
Onde o que importa é viver
Refugo
Em meus atos decisivos
De meu pré julgamento
De um certo e um errado
Na consequência taxativa
Que apresenta sua conta
O medo se mistura
Com a insegurança da certeza
De que o meu certo está errado
Será mesmo que o errado
Era de fato o meu certo
Perdido em desencontros
Então me sinto na ebulição
Fervente e sem noção
Das bolhas que estouram
Derramando pelas bordas
Apagando o fogo que as alimentam
Resfriando meus instintos
E nessa confusão
Tento dirigir a minha vida
Sem me importar tanto com o certo
Me desligando do errado
Vivendo a cada momento
O presente do meu futuro
(Nane - 02/09/2018)
POESIA CALADA
Sem vontade de escrever
Sem mais vontade (ainda) de adormecer
Vago pelas teclas do computador
Em busca do que dizer
Não para quem vier ler
Mas para mim mesma
Que nesse instante
Em nada consigo pensar
Meu lírico egoísta
Se prende e se perde
No intrínseco de si mesmo
Sem perceber o exterior
Meu olhar vagueia pelas letras
Salteadas fixamente num mesmo lugar
Desafiando a minha mente
No juntá-las ordenadamente
A poesia "manga" de mim
Por me saber sem inspiração
Por estar aparvalhada assim
Por ela, sem tesão
Hoje, nem mesmo um copo de cerveja
Ou a baforada de um cigarro
Me faz ter a destreza
De um poema, ainda que bizarro
O espetáculo do céu estrelado
Me atrai e me conduz
À rede exposta na madrugada
Onde a poesia recita calada...
(Nane - 02/09/2018)
Sem mais vontade (ainda) de adormecer
Vago pelas teclas do computador
Em busca do que dizer
Não para quem vier ler
Mas para mim mesma
Que nesse instante
Em nada consigo pensar
Meu lírico egoísta
Se prende e se perde
No intrínseco de si mesmo
Sem perceber o exterior
Meu olhar vagueia pelas letras
Salteadas fixamente num mesmo lugar
Desafiando a minha mente
No juntá-las ordenadamente
A poesia "manga" de mim
Por me saber sem inspiração
Por estar aparvalhada assim
Por ela, sem tesão
Hoje, nem mesmo um copo de cerveja
Ou a baforada de um cigarro
Me faz ter a destreza
De um poema, ainda que bizarro
O espetáculo do céu estrelado
Me atrai e me conduz
À rede exposta na madrugada
Onde a poesia recita calada...
(Nane - 02/09/2018)
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
EU NÃO SEI REZAR
Eu não sei rezar
Como manda o figurino
Deus, meu Deus
Tenha piedade de mim
Te aceitei como meu pai
E é assim que sei te amar
Mesmo em meus momentos de rebeldia
Com você, eu gosto de conversar
Me ensinaram tantas rezas
Orações e preces
Não levante a sua voz
Não blasfeme, e se ajoelhe
Me cobram humildade
Sem que eu tenha arrogância
Me dizem que sou o teu espelho
Me falam da tua onipotência
São tantas contradições
Que nem gosto de pensar
Sem horário para te perturbar
Gosto de te instigar
Dizem que tenho o dom da poesia
Se de fato é verdade
Ele (o dom) foi presente de você
É só assim eu sei rezar
É só assim eu sei rezar
Me perdoe a sinceridade
Sou filha da tua própria criação
Se eu não sei rezar
Faz da poesia, a minha oração
(Nane - 30/08/2018)
A PAZ
A paz...
Deixou em mim, saudades
Do tempo em que eu não sabia
Que ela existia
O medo, quando chegava
Temia a minha mãe
E se mandava ligeirinho
Num afago, num carinho
O escuro, meu maior terror
Se dissipava em meus sonhos
Que andava de mãos dadas
Com a rapidez do meu sono
E no amanhecer
Sequer lembrava eu
Que tive algum medo
Que algo me assustou
A paz...
Que eu nem sabia que tinha
Se travestia de brincadeiras
Nas travessuras que eu fazia
A lua, me instigava fantasias
Do guerreiro e seu dragão
Que eu nunca entendia
Qual era a solução
O sol, era promessa de brincadeira
Cada vez que ele nascia
A chuva, essa era a chata
Que dentro de casa me recolhia
A paz...
Era tão simples e perfeita
Que nunca percebi
Que eu era feliz e não sabia...
(Nane - 30/08/2018)
Deixou em mim, saudades
Do tempo em que eu não sabia
Que ela existia
O medo, quando chegava
Temia a minha mãe
E se mandava ligeirinho
Num afago, num carinho
O escuro, meu maior terror
Se dissipava em meus sonhos
Que andava de mãos dadas
Com a rapidez do meu sono
E no amanhecer
Sequer lembrava eu
Que tive algum medo
Que algo me assustou
A paz...
Que eu nem sabia que tinha
Se travestia de brincadeiras
Nas travessuras que eu fazia
A lua, me instigava fantasias
Do guerreiro e seu dragão
Que eu nunca entendia
Qual era a solução
O sol, era promessa de brincadeira
Cada vez que ele nascia
A chuva, essa era a chata
Que dentro de casa me recolhia
A paz...
Era tão simples e perfeita
Que nunca percebi
Que eu era feliz e não sabia...
(Nane - 30/08/2018)
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
FOLHA VAZIA
A folha vazia
Divaga frustrada
Por não virar poesia
Por estar vazia
Pensa nas outras tantas
Tão vazias quanto ela
São tantas num só lugar
Sem saberem que fim vão levar
A folha vazia
Só queria ser poesia
Mas o caderno fechado
Tão pouco se abre
O que virá em mim
Pergunta a folha vazia
Talvez problemas matemáticos
Ou a solução de uma ciência
Queria mesmo guardar uma poesia
A pobre folha vazia
Enfileirada lá para o meio
Do caderno fechado
Passados tantos anos
O caderno embolorado
Afinal se abriu
Bem na página vazia
A avó lhe arrancou
Fez um avião de dobradura
Deu para o menino brincar
E a folha vazia...voou
(Nane - 27/08/2012)
Divaga frustrada
Por não virar poesia
Por estar vazia
Pensa nas outras tantas
Tão vazias quanto ela
São tantas num só lugar
Sem saberem que fim vão levar
A folha vazia
Só queria ser poesia
Mas o caderno fechado
Tão pouco se abre
O que virá em mim
Pergunta a folha vazia
Talvez problemas matemáticos
Ou a solução de uma ciência
Queria mesmo guardar uma poesia
A pobre folha vazia
Enfileirada lá para o meio
Do caderno fechado
Passados tantos anos
O caderno embolorado
Afinal se abriu
Bem na página vazia
A avó lhe arrancou
Fez um avião de dobradura
Deu para o menino brincar
E a folha vazia...voou
(Nane - 27/08/2012)
LUZES QUE BRILHAM
As luzes que brilham
No olhar de quem olha
Com a doçura do amor
Só dos que amam
Confundem-se com as estrelas
Com a lua e com o sol
E como o arco-íris
Escondem um tesouro
Cintilam os olhinhos
Do cãozinho saudoso
No reencontro com o dono
Na explosão da alegria
Refletem a saudade
Os olhos do pai
No reencontro com o filho
Que o destino separou
Vertem as lágrimas
Transbordante de felicidade
Na mãe saudosa
Do filho em seus braços
Sorriem os olhos
Brilhantes de emoções
Quando finalmente se reencontram
Os dois corações
São luzes que brilham
Em promessas silenciosas
De seres comprometidos
Na vida em comum
(Nane - 27/08/2018)
No olhar de quem olha
Com a doçura do amor
Só dos que amam
Confundem-se com as estrelas
Com a lua e com o sol
E como o arco-íris
Escondem um tesouro
Cintilam os olhinhos
Do cãozinho saudoso
No reencontro com o dono
Na explosão da alegria
Refletem a saudade
Os olhos do pai
No reencontro com o filho
Que o destino separou
Vertem as lágrimas
Transbordante de felicidade
Na mãe saudosa
Do filho em seus braços
Sorriem os olhos
Brilhantes de emoções
Quando finalmente se reencontram
Os dois corações
São luzes que brilham
Em promessas silenciosas
De seres comprometidos
Na vida em comum
(Nane - 27/08/2018)
domingo, 26 de agosto de 2018
NO VÃO DA VIDA
Reciclo tudo
Móveis, comida, roupa
Plásticos, pneus, papéis
Até a bosta é reciclável
Mas a merda do tempo
Esse #filhodaputa
Passa, passa, passa e não volta
Insistindo em parar..
No exato momento
Em que deveria passar
E nunca mais voltar...
Teima em ficar
Cravado na memória
Num tempo em que não mais existe
Nem nunca mais voltará
Tempo em que a felicidade
Alugou e fez morada
Sendo depois despejada
Deixando de fiador a saudade
Na vida que se finda
Sem forças para lutar
Num novo recomeçar
Tempo que nunca se recicla
Perdido no vão da vida
Do próprio tempo que não volta mais
Restando lembranças do que se foi
O que se foi não volta mais
O que vier, será vivido
Deixa ir o que morreu
Deixa viver o que virá
Tempo do que sem tempo
Corre em busca de um tempo
Em que ser feliz, ainda é tempo...
(Nane - 26/08/2018)
Móveis, comida, roupa
Plásticos, pneus, papéis
Até a bosta é reciclável
Mas a merda do tempo
Esse #filhodaputa
Passa, passa, passa e não volta
Insistindo em parar..
No exato momento
Em que deveria passar
E nunca mais voltar...
Teima em ficar
Cravado na memória
Num tempo em que não mais existe
Nem nunca mais voltará
Tempo em que a felicidade
Alugou e fez morada
Sendo depois despejada
Deixando de fiador a saudade
Na vida que se finda
Sem forças para lutar
Num novo recomeçar
Tempo que nunca se recicla
Perdido no vão da vida
Do próprio tempo que não volta mais
Restando lembranças do que se foi
O que se foi não volta mais
O que vier, será vivido
Deixa ir o que morreu
Deixa viver o que virá
Tempo do que sem tempo
Corre em busca de um tempo
Em que ser feliz, ainda é tempo...
(Nane - 26/08/2018)
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