Na mudez da minha voz
Engasgada sem nenhum tom
Emudecida e sem som
Diz pra mim os teus anseios
Não vamos nos omitir
Não deixemos que a vida seja em vão
Feito a tempestade de um verão
Lembra, de quantos projetos
Fizemos no nosso dia a dia
Dos obstáculos que ultrapassamos
De até onde nós chegamos
Perdão, talvez seja eu a te pedir
Perdão, de ti não quero ouvir
Na nossa insensatez
A culpa, se existiu, se desfez
A "brabeza" de um instante
Se transforma e se esvai
Quando o pulsar do coração
Se transforma em oração
Ecoa, então a voz de Deus
Lembrando a nossa fragilidade
No caminhar sem nos darmos as mãos
Ao depararmos com as nossas verdades
Ei, sou eu quem te chama
Lá do fundo da minha alma
Gritando alto em meu clamor
Expondo ao mundo (por você) o meu amor...
(Nane - 18/09/2018)
(Nane - 18/09/2018)
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