Talvez você não entenda
Mas isso pouco importa
Talvez você nem goste
De ler (ou receber) uma poesia
Ainda assim te digo
Nas minhas entrelinhas
Que andas sempre comigo
Ainda que distante
Eu, que te vi tão menino
Pergunto, onde foi que te perdi
Louco, sem propósito e exuberante
Tão pouco consigo te sentir
Idiota, imbecil, mas tão menino
Escancaro teus limites ultrapassados
Na busca inverossímil e sem propósitos
De uma verdade mentirosa
Ah essa vontade de acolher
No seio do meu próprio ser
O homem que não sabe ser menino
Por não saber o que fazer
Nem sei o porquê de te escrever
Apenas me deu essa vontade
Só precisava que você
Soubesse que eu amo você
(Nane - 12/09/2018)
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