Procuro em vão
Em meio aos escombros
Na tentativa desesperada
De juntar os cacos
Em cada esquina, eu olho
Sem conseguir vislumbrar
Sequer a sombra eu vejo
Não sei onde está
Ela foi saindo mansamente
Sem que eu percebesse
Perdeu-se de mim
E eu, dela me perdi
Em meio ao labirinto
Ando de um lado pro outro
Sem o fio de Ariádne
Para me conduzir
Afrouxei o cabresto
Deixei escapar
Preciso tomar as rédeas
Assim que a encontrar
Não sei onde ela está
Mas a promessa será cumprida
Tão logo eu me situe
Terei de volta a minha vida...
(Nane - 18/12/2018)
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