Na minha loucura
Me deixo levar
Sem saber quando parar
Ou mesmo se devo parar
Revejo espectros
De seres imbuídos
Em ideias dissonantes
Sem passarem despercebidas
Assopram e insistem
Enquanto finjo não entender
Visitam meus sonhos
Me forçando ao não dormir
Típicos de mim
Se enfadonham por preguiça
E se esvaem na penumbra
Do meu sono chegado ao fim
Me enfureço e destoo
Destes seres abomináveis
Que se são os meus fantasmas
Não me assombram mais
Fracos seres da madrugada
Que na infância é bicho papão
Crescente vira assombração
E agora, não passam de mera desilusão
Já não me servem de companhia
O medo me abandonou
Meus fantasmas perderam sua magia
A insônia foi o que me restou...
(Nane - 06/09/2018)
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