Mergulho em meu próprio olhar
Vejo coisas que não via
Quando podia enxergar
Ver o que está além
Do que os olhos conseguem alcançar
É só privilégio de mãe
Sempre atenta a vigiar
Sentir o pulsar do coração
Dentro do olhar
Ou é o próprio coração
que está à enxergar
São meras discrepâncias
Sem nenhuma importância
A verdade absoluta
É o desassossego de ser mãe
O padecer no paraíso
Inventado por alguém
Que possivelmente não foi mãe
Redundam na insônia
O orgulho do rebento
Ao final da sua saga
Coroa todos os propósitos
Da entrega sem um nada esperar
Sem inferno ou paraíso
Vive a mãe o que é preciso
Em sua própria realidade
Cumprindo sua maternidade
(Nane - 18/10/2018
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