Doce menina de virgo
Entre a fera e a balança
Se perde ao pender
Entre tantas lembranças
Corre em tua face
Lágrimas camufladas
Em sentimentos distorcidos
Do certo e o errado
Num copo de cerveja
Derramas tua dor
Sem sequer entender
Se é deveras amor
Deixas que teu desatino
Conduza teu bem querer
Entre o certo e o errado
Sem saber o que fazer
Quem há de conduzir
A essência em você
Latente a gritar
Simplesmente o teu querer
Nas bolhas da cevada
Efervescente e gelada
Misturadas com suas lágrimas
Escondidas e contidas
Doce menina de virgo
Entre a fera e a balança
A ti, só me resta desejar
Que aprendas a te amar...
(Nane - 20/10/2018)
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