sábado, 28 de abril de 2012

O deságue do rio


Caminho...
Na beira do rio
Que corre manso
Sem o estardalhar das ondas
Ele segue em frente
Não vai e volta
Como o mar
Apenas vai
Seguindo seu destino
Deitado em seu leito
Tranquilo e silencioso
Indo sem vir...
Observo em suas águas
A mansidão sábia
De quem vai em frente
Devagar e sempre
Vou divagando
Na beira do rio
Dividindo com garças
A graça das águas
Refletiindo a lua
Num espelho de prata
Seguindo em frente...
Ele desce a correnteza
Suave e sereno
Esconde nas profundezas
Tantas vidas submersas
Segue seu destino impávido
Sabendo que vai chegar
E desaguar no mar
Eu olho o rio tranquilo...

(Elian-28/04/2012)




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