Bendita és tu, ó flor
Que faz da fragilidade, quimera
E das intempéries do tempo
O adubo necessário para o destaque
Da beleza que te contempla...
Bendita és tu, orquídea
Que mata a sua sede
Com os raios do sol escaldante
E se deixa iluminar no orvalho
Da lua que vem te refrescar...
Sois fortaleza
Em estufa te prenderam
Por temer uma fraqueza
Ilusória e insensata
E no entanto é sua natureza
Florescer em plena pedra
Altiva e gloriosa...
Bendita és tu, flor das flores
Que entre tantos jardins
Se faz presente à amores
Na sua cor carmim
E em outras cores
Espalha a alegria das flores
Fingindo uma fraqueza
Escondendo a sua realeza...
Bendita és tu...orquídea!
(Elian-03/04/2012)
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