segunda-feira, 30 de abril de 2012

Insensata


Não espere de mim sensatez
Ou mesmo desfaçatez
Sou momento vivido
Sentido e curtido
Sem tempo para as consequências
Por vezes me deixo enveredar
Nas teias da minha audácia
E chego mesmo a sufocar
Sem ar nenhum pra respirar
Mas quando tento a sensatez
Me perco e me transformo
Perdendo minha essência
Me robotizando
Acreditando estar agradando
Chuto o balde então
E volto à insensatez 
Que é natural de mim
E me faz ser assim...insensata
Não tem como eu agradar
Sem à mim primeiro
Me desculpe a franqueza
Não é dureza
Apenas a realidade
Do meu jeito de ser
Se quer me conhecer
Saiba desde já
Que sou a insensata
Mas nunca uma ingrata
Apenas insensata
Sou eu, muito prazer...

(Elian-30/04/2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário