sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

SEM RITO NENHUM

Fogem-me os ritos
De todos os credos
Sigo em riste
Meus próprios desígnios

É hora de parar
Recomeçar do nada
Romper muralhas
Por mim levantadas

A da China, a de Berlim
Importa mais a minha
Que me prende, em mim
Cegando meu ego

Todas as juras
Usei na construção
Mas o vento do norte
Trouxe o raio rompedor

Muralha sem base
Ruiu ao estrondo
Tornando tornado
Uma única mentira

Pecado meu
Assumo sozinha
Segue a vida
Enquanto eu sigo

(Nane-06/02/2015)

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