Fogem-me os ritos
De todos os credos
Sigo em riste
Meus próprios desígnios
É hora de parar
Recomeçar do nada
Romper muralhas
Por mim levantadas
A da China, a de Berlim
Importa mais a minha
Que me prende, em mim
Cegando meu ego
Todas as juras
Usei na construção
Mas o vento do norte
Trouxe o raio rompedor
Muralha sem base
Ruiu ao estrondo
Tornando tornado
Uma única mentira
Pecado meu
Assumo sozinha
Segue a vida
Enquanto eu sigo
(Nane-06/02/2015)
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