segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ABNEGADA

É tempo do meu tempo
Esse que vivo e vou morrer (um dia)
Mas agora é a vez dele
Que eu o viva então

Outros tempos já tive
Mas agora é a vez desse
E é preciso vivê-lo
Para que outros tempos venham

O meu tempo é complicado
Parece infinito
Mas corre ligeiro
Quando visto no pretérito

Se perdi parte dele, não sei
Talvez o perca ainda
Mas vivo intensamente
Cada segundo que ele me dá

O tempo não é senhor de mim
Mas preciso dele para seguir
Em busca de um novo tempo
Onde haja tempo para sorrir

É tempo do meu tempo
E ele está passando
Tão lento e tão ligeiro
E eu...abnegada

(Nane-02/02/2015)

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