O vento do norte soprou
Moveu o moinho entorpecido
Varreu o surrealismo do Quixote
Despertando a realidade
Quimeras e fábulas
Voaram perdidas
No tempo e no espaço
No rodar das espátulas
Os raios de Iansã
Riscaram o céu
Dizimando os sonhos
Guardados na loucura
Rocinante nao trota
E nem tem crina
É quarta feira
De cinzas
Tao vazia realidade
Depois do vendaval
Faz transbordar águas
Nos olhos do Quixote
O vento do norte
Moveu o moinho
E os raios de Iansã
Riscaram o céu
Rocinante nao trota
E nem tem crina
É quarta feira
De cinzas.
(Nane-19/02/2015)
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