Por onde andará
os amigos que um dia
brincaram comigo
na infância longínqua?
Já não sei de mais nenhum...
Alguns se foram, eu sei.
Outros se perderam na estrada
e ficaram nas lembranças.
E éramos tão presentes
nas cirandas de rodas,
na queimada com a bola molhada,
nos piques de esconde...
A amizade eterna prometida
eternizou-se nos momentos
que voltam nas lembranças
dos meus tempos de criança.
A saudade me arremete
à rua barulhenta
e cheia de crianças briguentas
e de mães aparvalhadas
O neto escancarando uma gargalhada,
o tempo me arrebata.
A saudade dá lugar ao agora...
Estou de volta.
(Nane-02/02/2015)
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