Se a Deus ou ao Diabo
Não sei, mas peço
A serenidade em meus atos
Na travessia pedregosa
Que esfolia e sangra-me os pés
Peço, que a tormenta se aplaque
Nas palavras que digo
Quando entro em erupção
Espalhando minhas lavas
Queimando meus amores
Que a conformidade de meus dias
Possa ser anestesiada
Pela lucidez da minha insanidade
Independendo do vício
E de outras dependências
Que as dores de mi'alma
Possam ser entorpecidas
Ao vislumbre entrevisto
Despontando algures
Além do horizonte
Se a Deus ao ao Diabo
Não sei, mas peço
Só um pouco mais de força
Para que leve ao final
A sina predestinada
Ao meu escárnio carnal
Se a Deus ou ao Diabo
Não sei...
(Nane-23/02/2015)
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