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terça-feira, 10 de março de 2015
NÃO SEI DE QUEM A AUTORIA
Batem minhas asas irresponsáveis
Me levando por ares impensáveis
Sem que eu queira me direcionar
Para um determinado lugar
Voa minha imaginação suprema
Conduzindo meus desejos de aventuras
Sem se preocupar com o pouso inerente
Se é que vai (vou) pousar
Admira minha consciência soberba
A beleza fugaz e tão fatal
Do brilho do sol, da lua e das estrelas
Voando no rastro da chama incandescente
Sente todos os meus sentidos em conluios
A "pena" deslizando no papel em branco
Enquanto meus dedos apossados
Redigem palavras endossadas
É só mais um rabisco nascido
Sem nenhuma pretensão
Escrito por tantos numa só
Que nem sei que nome assinar
(Nane-10/03/2015)
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