segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Medos

Meus medos afloram
Quando mais me sinto forte
Vasculham minhas gavetas
Em busca da minha fragilidade

Busco na luz de meus parâmetros
A identidade da coragem
Que sou forçada a ter
Para sobreviver

A escuridão se faz
Em pleno sol do dia
Mas a lanterna do destino
Clareia meu caminho

Finjo não sentí-los (os medos)
Enquanto eles teimam em me assombrar
É preciso ignorá-los
Cubro a cabeça...

Mas a noite escura e quente
Me faz sentir calafrios
Tento respirar bem devagar
Para eles (os medos) não me encontrarem

Meus medos afloram
Quando mais preciso ser forte
Eu finjo...finjo...finjo
E sobrevivo

(Nane-08/12/2014)






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