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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Um coito
Vago nas horas insólitas
Em busca de Morfeu
Para me aninhar em seus braços
E adormecer serena
Mas Odin grita meu nome
Me dita palavras, por vezes desconhecidas
Me faz rimar, imaginar, escrever
Mitologias
Quimeras
Lendas
Fantasias
Realidades
Pantomimas
Loucuras
Me deixo possuir
Mergulho na imaginação
Não sou poeta
Rabisco meus devaneios
Nascidos de um coito
Com o deus da insônia
Sempre pronto a me tirar
Dos braços de Morfeu
Sou o que sou
Mera criatura
Que faz da solidão
Campo fértil semeado
De palavras recheadas
Irrompidas sem limites
Germinando poesias
Na seara da escrita
(Nane-15/122014)
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