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domingo, 28 de dezembro de 2014
UM SONHO ETÍLICO
Rasguei o véu do tempo Ousei olhar em frente Procurei em vão O rosto de quem não estava lá Sonho ou devaneio Pesadelo ou embriaguez O que era tão real Desfez-se no despertar Talvez eu volte a delirar Na febre que me consome E consiga, no presente encontrar O rosto que vivo a procurar
E se não for possível Meu sono etílico apagará Toda essa vontade transloucada De um dia, nesse rosto tocar (Nane-28/12/2014)
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