UM SONHO ETÍLICO
Rasguei o véu do tempo
Ousei olhar em frente
Procurei em vão
O rosto de quem não estava lá
Sonho ou devaneio
Pesadelo ou embriaguez
O que era tão real
Desfez-se no despertar
Talvez eu volte a delirar
Na febre que me consome
E consiga, no presente encontrar
O rosto que vivo a procurar
E se não for possível
Meu sono etílico apagará
Toda essa vontade transloucada
De um dia, nesse rosto tocar
(Nane-28/12/2014)
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