Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
SONS DA MADRUGADA
Já não há barulho na cidade adormecida
Apenas os uivos dos cães vadios
E o roncar distante de algum carro
As luzes ofuscam a lua
Que timidamente se expõe
Por sobre as brumas espessas
Estrelas não há (visíveis)
As constelações foram se deitar
Num outro céu
O murmúrio das ondas se debatendo
Feito um lamento
Ecoa bem longe
E o ruído contínuo de um motor
Me faz pensar num pescador
Singrando a escuridão do mar
O minuano sopra seu gelo
Trazendo a brisa notívaga
E os sons da madrugada
Entre quatro paredes
Viro e reviro na cama
Sonhando acordada e calada
Deixo fluir a imaginação
Enquanto o sono não vem
E vou "fazendo" poesia
Talvez amanhã não as publique
Por não ver nenhum sentido
Mas por hora...é o que sinto
(Nane-17/12/2014)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário