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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O ANALFABETO QUE ESCREVE
"Sou tão visceral
Que não presto atenção em molduras"
Talvez dentre tantos dos teus monólogos
Seja este o que mais me tocou
E heis que a vida imita a arte
E a criatura se confunde com o criador
Ou a personagem encarna no ator
Nos fazendo retroceder
Eis que passa o tempo insólito
E a gente nem percebe que fomos juntos
Ao nos depararmos com o "Carneirinho"
Que pastou magicamente na nossa infância
E te ouvir todo dia
Em mínimos (e tão intensos) monólogos
Virou hábito e quase obrigação
Quando no afã...venho a ti
Verdades homeopáticas
Viagens em quimeras
Simplicidades refinadas
Vidas de verdades
Na veia, a arte
De ser artista
E fazer arte
Pra quem te assiste
Nada mais a ser dito
Reverencio os teus ditos
Acompanhando todo os dias
Essa tua maravilhosa magia
(Nane- 19/12/2014)
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