O SILÊNCIO DO POETA
Balbúrdia incontrolável
Ecos ensurdecedores
Neurônios eletrizando
A tempestade cerebral
Ninguém mais escuta
Sou louco ou demente
Que raio de raios
São esses em minha mente
E vem a claridade
No fechar dos olhos
Mas ninguém pode ver (ou escutar)
Além de mim
Dentro de mim
Em ebulição
Palavras dançam na mente
Querendo a liberdade
Disperso dos outros
Calo e incomodo
Entendendo enfim
Meu silêncio ensurdecedor
(Nane-16/12/2014)
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