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quinta-feira, 29 de abril de 2010
Prelúdio de uma valsa
Queria um prelúdio sem repúdio
Que me levasse sem pressa
Até um horizonte perdido
Onde só nós existíssemos
Acariciar teu rosto como se num estúdio
Te preparasse numa tela expressa
E imortalizar teu rosto querido
E todo o amor que tivéssemos
Um prelúdio de sonhos, de valsas
Num bailar sincronizado de emoções
De mãos se entrelaçando..., se tocando
E bocas que sofregamente se procuram
Um prelúdio do encontro de almas
Que se reconhecem pelo bater de corações
De dois seres se entregando..., se amando
Delírios de corpos que por si...clamam
Queria um prelúdio de estrelas pós crepúsculo
Que brilhassem tanto quanto os olhos teus
Ou também a força do despontar do sol no amanhecer
Se comparando com nossos corpos gerando igual calor
Seria assim, um delicado ósculo
Arte que gravaria para sempre nos sonhos meus
Numa tela que pintaria e iria para sempre te ter
No meu prelúdio de um doce e intenso amor
(Nane-29/04/2010)
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