segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fragilizando




Sou escrava de sentimentos
Que teimam em não se acabarem
Me calo....tento, mas não aguento
Basta uma só visão...para que em mim eles retornem

Vou em busca de paz para o meu espírito
Bandido, boêmio, e nem um pouco contido
Que se deixa tão facilmente enveredar
Por saudades que teimam em voltar

Rabisco sem muita noção do que escrever
Apenas para passar o tempo que insiste em te trazer
Bebo uma cerveja a cada estrofe montada
Sorvendo como num beijo de enamorada

São momentos que veem...mas se vão
Fraquezas que batem, mas que logo passarão
A fortaleza também tem seu dia de fragilidade
E essa é uma dura, mas sensata realidade

Respiro fundo...passou
É hora de repetir que acabou
Então como a Dama gentil que bebe a vida
Eu brindo e sigo em paz a minha sina

(Nane-19/04/2010)

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