No reverso de meus versos
Faço de concreto meu viver
Subjetivo nas entrelinhas
Tão direto na praticidade
Arrotando meu alter ego
Escondida em minhas brumas
Confusa entre dois mundos
Real e surreal
Brumas de uma psique
Ou da fumaça de uns cigarros
Entre versos e reversos
Do real e o surreal
Onde buscar o equilíbrio
Do escrever e do viver
Se o copo de cerveja esvaziou
E a venda já fechou
O banho me espera
O travesseiro me diz: confessa
Meus versos mostram o reverso
Me perco em meu próprio universo
Poeta maldito
Faço parte dessa corja
Que entre as brumas, acredito
Se esconde e forja
O reverso de meus versos
Fingindo reciclar
Meu tempo perdido
Do que foi e do que virá
(Nane - 07/11/2017)
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