Chuva fina caindo
Aumentando a estufa
Sensação de sauna ligada
Sem o fog característico
As estrelas adormeceram
No frio da serra celeste
A lua, se está nua, não apareceu
Condenando à escuridão a noite
Uiva a cachorrada desatinada
Sem saber que é melancolia
A falta da lua escondida
Por sobre as nuvens escuras
Os homens se resguardam por detrás da luz
Que ilumina as quatro paredes
É meio de semana sem grana
Adormece entorpecida a boemia
Na alcova aconchegante
O melhor é adormecer sob o lençol
No frio fabricado e imposto
De uma quinta (feira) incandescente
Sucumbe o sexo ao cansaço
Do meio da semana desgastante
Contenta-se adormecer em um abraço
Sonhando com um final de semana (ainda) distante
Chuva que chove marrenta
Sem lavar a alma ou a poluição
Apaga a luz e vem deitar
Nesse aconchego, escuta meu coração...
Boa noite!
(Nane-22/11/2017)
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